Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,71 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,62 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,05 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,80 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,12 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,53 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.036,21 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Bioenergia

Rússia constrói usina nuclear no mar

Os russos pretendem usar a energia para alimentar bombas de dessalinização de água, gerando até 240 mil metros cúbicos por dia.

Russian Flag — Image by © Royalty-Free/Corbis
Russian Flag — Image by © Royalty-Free/Corbis

A energia nuclear ficou com a imagem arranhada pelo desastre de Fukushima, no Japão, em 2011. Mas os russos dizem ter a resposta: uma usina flutuante. Ela se chama Acadêmico Lomonosov – homenagem a Mikhail Lomonosov, físico russo do século 18 – e está em plena construção. Seus dois reatores já foram instalados e devem ser ligados entre 2016 e 2019. Eles produzirão eletricidade suficiente para 200 mil pessoas. Mas a usina está sendo montada na costa de Pevek, cidadezinha de apenas 4 mil habitantes no nordeste da Rússia. Isso porque a proposta não é abastecer a população, e sim testar a nova tecnologia num local remoto.

Os russos pretendem usar a energia para alimentar bombas de dessalinização de água, gerando até 240 mil metros cúbicos por dia. Se tudo der certo, a ideia é vender usinas do tipo para países que sofrem com seca. Como está dentro do mar, a usina flutuante tem como vantagem ser imune a terremotos como o de Fukushima. Em tese, também é mais resistente a tsunamis, pois pode subir e descer junto com as ondas. E tem acesso a um suprimento inextinguível de água (do oceano) para refrigerar os reatores.

Mas o projeto tem recebido críticas. “A usina pode ser inundada por elevações no nível do mar”, diz a americana Alicia Dressman, especialista em energia nuclear. Os russos dizem que não há risco, pois a usina tem compartimentos para receber a água. “Em caso de inundação, a estação continua à tona”, rebate Víktor Ivaniuk, engenheiro responsável pela obra.

Os críticos da ideia dizem que, em caso de vazamento, a usina contaminaria o mar – pois não haveria como conter o fluxo de materiais radioativos. Mesmo questionada, a tecnologia já é cogitada por outros países, como China e EUA.