Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,27 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,24 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,51 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,60 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 129,10 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,99 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 139,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 131,70 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.184,42 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.029,54 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 133,45 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 124,25 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,74 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Economia

Agência de risco S&P mantém selo de bom pagador do Brasil

Nota do país continua na última faixa de grau de investimento, mas perspectiva é estável.

Agência de risco S&P mantém selo de bom pagador do Brasil

Para agência, Dilma sustentará apoio ao pacote de ajuste fiscal, que acabará aprovado pelo CongressoSão Paulo, SP, 24 de Março de 2015 – O Brasil manteve o selo de local seguro para investir, o chamado grau de investimento, concedido pela agência internacional de classificação de risco Standard & Poor’s.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (23), a agência afirmou que a nota de crédito do país continua a mesma –BBB-, na última faixa antes do grau especulativo–, e com perspectiva “estável”.

O anúncio é um alento para governo, que, desde a retirada pela Moody’s do grau de investimento da Petrobras, em fevereiro, passou a temer que a nota do país fosse reduzida.

Segundo a S&P, a manutenção do selo de bom pagador para o Brasil deve-se à expectativa de que a presidente Dilma Rousseff sustentará o apoio ao ajuste fiscal promovido pela equipe econômica e que as medidas serão aprovadas no Congresso.

O governo tem tido dificuldade de passar o pacote no Legislativo num momento em que denúncias de corrupção na Petrobras, fruto da Operação Lava Jato, chegam a nomes centrais do Congresso, como os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.

A medida provisória que revia o programa de desonerações da folha de pagamentos, peça importante do pacote de ajuste, foi devolvida pelo Senado, e o governo teve de reencaminhar as medidas por meio de projeto de lei.

A agência acredita, no entanto, que o problema será resolvido e, com isso, a credibilidade do governo será “gradualmente restaurada”.

Para a S&P, a economia brasileira encolherá 1% neste ano, como efeito da elevação dos impostos, do corte de incentivos e da redução dos investimentos pela Petrobras. Mas avançará 2% em 2016.

“A S&P era uma das agências que mais preocupavam, pois nela o Brasil está só um grau acima do especulativo [com elevado risco de calote]. Se rebaixasse o país e fosse seguida por outra agência, vários fundos seriam forçados a retirar investimentos do Brasil”, diz Fabio Lemos, analista da São Paulo Investments.

Cenário desafiador

A agência afirmou que Dilma enfrenta um cenário político e econômico desafiador, com queda aguda em seus índices de aprovação, contração da economia e denúncias de corrupção na Petrobras.

Mas que os sinais enviados pelo governo mudaram enormemente em relação ao primeiro mandato e o ajuste fiscal tem como foco eliminar diversas distorções, como a dos preços administrados, que vinham sendo represados para evitar a inflação.