Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,76 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,63 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,63 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,84 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,59 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,88 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,25 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,65 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,13 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.181,59 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.032,51 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,77 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 152,25 / cx

Combustível

Com nova lei, México recua de abertura do setor de combustíveis

Nova lei amplia controle do Estado e afetar multinacionais com atuação no México, como Shell, BP, Chevron, Exxon e Total, que entraram no mercado de combustíveis após as reformas energéticas de 2013-14, que encerraram quase oito décadas de monopólio estatal

Com nova lei, México recua de abertura do setor de combustíveis

Segundo dados de Valor Econômico, o Senado mexicano aprovou ontem um projeto de lei que amplia o controle do governo sobre o mercado interno de combustíveis, marcando um retrocesso na histórica abertura do setor de energia.

Com 65 votos a favor, 47 contra e 6 abstenções, o Senado aprovou a proposta do presidente Andrés Manuel López Obrador de expandir o controle do Estado sobre a distribuição, importação e comercialização de gasolina e diesel. O projeto permite ainda suspender autorização a operadores do mercado de combustível com base em razões nacionais ou de segurança energética, e permite que a estatal petrolífera Petróleos Mexicanos (Pemex) assuma suas instalações.

O projeto de lei foi aprovado em termos gerais. Alguns artigos ficaram para posterior debate no Congresso, dominado pelo Morena, partido do esquerdista López Obrador. A proposta foi aprovada pela Câmara na semana passada.

A nova lei pode ter repercussões para multinacionais com atuação no México, como Shell, BP, Exxon, Chevron e Total, que entraram no mercado de combustíveis do país após as reformas energéticas de 2013-14, que encerraram quase oito décadas de monopólio estatal.

Assim que for sancionado por López Obrador, a nova Lei de Hidrocarbonetos permitirá ao Ministério da Energia e ao órgão regulador do setor, o CRE, suspender autorizações de todos os tipos relacionadas ao petróleo e gás em face de um “perigo iminente à segurança nacional, à segurança energética ou à economia nacional”.

O projeto de lei, que teve sua tramitação acelerada no Congresso, deixa a cargo dos órgãos federais definir critérios para determinar quais seriam essas ameaças à segurança, o que analistas veem como um dos pontos mais delicados da reforma para os atuais contratos.

Além disso, estabelece que o governo federal será responsável pela administração e operação das autorizações suspensas para dar continuidade às atividades, o que inclui a ocupação temporária de instalações, que poderiam ser administradas e controladas por uma empresa estatal, no caso a Pemex.

Prevê ainda que as autorizações que não cumpram a capacidade de armazenamento estabelecida pelas autoridades ou que não cumpram qualquer disposição da LH podem ser revogadas, além de se comprovar que existe capacidade de armazenamento para a obtenção da licença.

“É uma ameaça à segurança jurídica da operação de toda essa infraestrutura que está operando”, disse à Reuters nesta semana Rosanety Barrios, analista do setor de energia e que integrou a equipe encarregada de preparar o arcabouço jurídico após a reforma do setor de energia de 2013-14.