
O mercado brasileiro de farelo de soja chega ao final de 2025 registrando um movimento de valorização consistente. Segundo dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as cotações do derivado operam nos patamares mais elevados desde abril deste ano na maioria das regiões acompanhadas, revertendo parte das baixas observadas ao longo do semestre.
De acordo com os pesquisadores do Cepea, o principal vetor de alta nesta reta final do ano é a necessidade urgente de recomposição de estoques por parte dos consumidores finais, especificamente avicultores e suinocultores.
Com o encerramento do ano fiscal e a necessidade de garantir a nutrição animal para as primeiras semanas de 2026, houve uma intensificação na procura pelo insumo nas praças regionais, aquecendo as negociações.
Cenário para o produtor
Para a cadeia de proteína animal, a alta representa um desafio de custos no fechamento do ano, pressionando as margens operacionais justamente em um período de logística mais complexa. O mercado agora volta as atenções para o início da colheita da safra de soja 2025/26, aguardando sinais de quando a oferta da matéria-prima voltará a normalizar o fluxo das indústrias.
Referência: Cepea











