Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,27 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,24 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,51 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,60 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 129,10 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,99 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 139,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 131,70 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.184,42 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.029,54 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 133,45 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 124,25 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,74 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Exportação

Gigante do agro: Suinocultura catarinense gera 25% do PIB estadual e domina exportações em 2025

Em 2025, a suinocultura catarinense se destaca, gerando 25% do PIB e mantendo a liderança nas exportações de carne do Brasil

Gigante do agro: Suinocultura catarinense gera 25% do PIB estadual e domina exportações em 2025

A suinocultura industrial consolidou-se definitivamente como a grande força motriz da economia de Santa Catarina em 2025, sendo responsável por cerca de 25% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do estado.

O ano encerrou com o setor mantendo sua hegemonia no cenário nacional, assegurando mais uma vez o posto de maior produtor e exportador de carne suína do Brasil. Essa performance robusta reafirma a importância estratégica da atividade não apenas para o agronegócio, mas para o desenvolvimento econômico global do território catarinense.

Ao analisar o balanço anual, José Antônio Ribas Júnior, presidente do Sindicarne, classificou os resultados como históricos. A liderança de Santa Catarina é incontestável nos números: o estado respondeu por 51,2% de todo o volume exportado pelo país e abocanhou 51,9% da receita cambial do setor. Para atender a gigantes como Japão, China e Filipinas, a agroindústria local ampliou sua produção em 5,9%, alcançando a melhor receita da série histórica com uma alta de 12,5%, mesmo diante de um aumento de 6,1% nos custos operacionais.

No contexto nacional, o desempenho catarinense impulsionou os números do Brasil, que deve fechar o ano com produção de 5,55 milhões de toneladas (+4,6%) e exportações de 1,49 milhão de toneladas (+10%). Para 2026, a ABPA e o Sindicarne projetam continuidade na expansão, com a produção nacional podendo chegar a 5,7 milhões de toneladas e o consumo per capita brasileiro subindo para 19,5 kg. O setor mantém o foco em garantir o abastecimento interno enquanto exporta os excedentes.

Entretanto, para sustentar esse crescimento em 2026, o setor cobra soluções urgentes para gargalos históricos. Ribas Júnior alerta que a cadeia produtiva, especialmente no Oeste (principal polo produtor), vive um contraste perigoso entre a eficiência da porteira para dentro e a precariedade da infraestrutura logística. A lista de reivindicações inclui a duplicação da BR-282, a recuperação emergencial da BR-163 e da SC-283, além da viabilização de ferrovias (Leste-Oeste e Norte-Sul) e melhorias no fornecimento de energia elétrica e gás industrial, essenciais para reduzir o “Custo Brasil” que penaliza a competitividade.

Referência: Rc Online