Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,82 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,58 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,53 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,81 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,46 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,42 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,29 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,36 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 130,77 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 135,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 144,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 147,44 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 123,86 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 137,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.196,20 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.039,30 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,84 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 131,89 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,17 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 135,74 / cx

Biosseguridade

Santa Catarina oferece crédito de até R$ 70 mil para novas regras de biosseguridade na suinocultura

Entenda as novas regras de biosseguridade na suinocultura de Santa Catarina e como obter crédito de até R$ 70 mil

Santa Catarina oferece crédito de até R$ 70 mil para novas regras de biosseguridade na suinocultura

A suinocultura de Santa Catarina, reconhecida mundialmente por seu status sanitário diferenciado, entrou em uma nova fase normativa visando blindar ainda mais o plantel estadual contra enfermidades. Desde o dia 8 de novembro de 2025, está em vigor a Portaria SAPE nº 50/2025, que estabelece diretrizes rigorosas de biosseguridade para granjas comerciais tecnificadas. Para garantir a adesão e a viabilidade econômica das adequações, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Sape) instituiu um programa de fomento que disponibiliza até R$ 70 mil em crédito facilitado por produtor.

A nova regulamentação foi construída de forma colaborativa entre o governo, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e entidades representativas do setor produtivo. O objetivo é padronizar processos de higienização, controle de acesso e prevenção de doenças, elevando a competitividade da carne suína catarinense nos mercados mais exigentes. Para as granjas já em operação, foi estabelecido um cronograma de transição: medidas imediatas, como a elaboração de um Plano de Ação via plataforma “Conecta Cidasc”, já são exigidas, enquanto adequações estruturais físicas terão prazos que variam de 12 a 24 meses.

Programa de Fomento e Condições Facilitadas

Compreendendo que a modernização exige capital, o governo lançou o “Programa Biosseguridade Animal SC”, operado com recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural (FDR). A linha de crédito é destinada a produtores enquadrados no Pronaf ou Pronamp e oferece condições extremamente atrativas: o valor de até R$ 70 mil pode ser pago em cinco parcelas anuais, sem incidência de juros ou correção monetária. Além disso, há a possibilidade de subvenção (desconto a fundo perdido) que varia de 20% a 40% sobre o valor contratado, dependendo do enquadramento do projeto.

Os recursos podem ser aplicados em melhorias infraestruturais críticas exigidas pela portaria, tais como:

  • Instalação de arcos de desinfecção e rodolúvios;
  • Construção de barreiras sanitárias completas (vestiários com separação de área suja/limpa);
  • Sistemas de tratamento de água;
  • Implementação de telas antipássaros e cercas de isolamento.

Para acessar o benefício, o suinocultor deve procurar um escritório da Epagri munido de documentos pessoais e da propriedade, além de um Laudo Técnico emitido por um médico-veterinário da Cidasc, que apontará as necessidades específicas da granja. Segundo o secretário da Agricultura, Carlos Chiodini, a iniciativa visa consolidar Santa Catarina como o maior exportador de suínos do Brasil, garantindo a sustentabilidade econômica e sanitária da atividade a longo prazo.

Referência: GOV