
Os contratos futuros de soja encerraram a terça-feira (18/11) em queda na bolsa de Chicago, com investidores realizando lucros após uma alta de quase 3% no pregão anterior. Os lotes para janeiro fecharam em baixa de 0,32%, a US$ 11,5350 o bushel.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) confirmou a venda de 792 mil toneladas de soja americana para a China referente à safra 2025/26. Com essa nova aquisição, a China já comprou pouco mais de 1 milhão de toneladas de soja dos EUA, e agora a expectativa do mercado se volta para saber se os chineses vão adquirir as 12 milhões de toneladas anunciadas pelo presidente Trump.
A soja caiu mesmo com o atraso na colheita nos Estados Unidos, que chegou a 95% da área, em comparação com 98% no ano passado e 96% da média de cinco anos.
O milho fechou a sessão com preços em alta, diante de dados desfavoráveis para a safra dos EUA. Os papéis para dezembro subiram 0,46%, para US$ 4,3675 o bushel. A elevação é justificada pelo atraso na colheita americana, que chegou a 91% da área esperada, abaixo dos 98% do ano passado e da média de 94%.
O trigo se manteve negociado com preços mais altos, com os contratos para março de 2026 subindo 0,09%, para US$ 5,59 o bushel, após valorização de 3% na véspera. Os dados do USDA indicaram que o plantio de trigo de inverno no país está atrasado (92% semeado, abaixo dos 94% do ano passado). Além disso, a qualidade das lavouras piorou, com 45% das plantas em boas/excelentes condições, em comparação com 49% no mesmo período de 2024.











