
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu uma nota pública para desmentir os rumores sobre a suposta proibição do cultivo de tilápias no Brasil, após a inclusão da espécie na lista de espécies invasoras. O Ibama afirmou que a informação não procede e que a tilápia “segue autorizada”, sendo considerada de “grande relevância econômica e amplamente estabelecida” na produção nacional.
A polêmica ganhou força após debates na Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio) sobre a atualização da Lista Nacional de Espécies Exóticas Invasoras. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) já havia esclarecido que o processo tem caráter preventivo e não implica, por si só, qualquer tipo de banimento, proibição de cultivo ou interrupção de uso da tilápia, que é o peixe de cultivo mais consumido no Brasil.
O MMA reforçou que o reconhecimento de espécies exóticas com potencial de impacto sobre a biodiversidade serve como base técnica para políticas públicas e para orientar ações de prevenção e controle. A atualização da lista, segundo técnicos, não altera imediatamente as regras aplicadas ao setor aquícola.
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), que participa do debate, solicitou um prazo adicional para aprofundar a análise das fichas de avaliação da espécie. O MPA coordena o trabalho com universidades e centros de pesquisa e encaminhará os resultados para deliberação final da Conabio.











