
A semana entre esta segunda-feira (16) e a próxima sexta-feira (20) será marcada por condições climáticas variadas no Brasil, com temporais, granizo e chuva acumulada de até 200 mm em algumas áreas, enquanto outras enfrentarão tempo seco com risco de incêndios.
Região Sul
Novas instabilidades manterão o tempo carregado sobre o centro-norte, noroeste e a Serra do Rio Grande do Sul, com alto risco para temporais e ventos fortes. Pode chover a qualquer momento no oeste e sudoeste de Santa Catarina e do Paraná, enquanto o leste e norte paranaense permanecerão com tempo firme. O risco de tempo severo persiste ao menos até quarta-feira (18) no território gaúcho e oeste catarinense, com chuva forte, queda de granizo e rajadas de vento acima de 100 km/h, o que pode causar desabastecimento de energia elétrica.
Há atenção para o alto volume de chuva nos próximos dias no Rio Grande do Sul, com acumulados entre 150 mm e 200 mm, trazendo riscos de alagamentos e deslizamentos de terra. Em Santa Catarina, a chuva da semana ficará entre 50 mm e 100 mm. Já no Paraná, as precipitações se concentrarão na porção sul, com volumes entre 30 mm e 40 mm.
Região Sudeste
Pouca chuva é esperada, restrita ao litoral do Espírito Santo. Nas demais áreas do Sudeste, o tempo voltará a ficar firme, apesar das baixas temperaturas ao amanhecer. No entanto, as tardes já terão temperaturas máximas mais elevadas, com sensação de calor em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Atenção para a elevação da temperatura máxima no interior paulista e no Triângulo Mineiro, onde os termômetros podem atingir até 35ºC. Chuva fraca somente entre terça (17) e quarta (18) no Espírito Santo, com acumulados entre 5 mm e 10 mm.
Região Centro-Oeste
Pancadas mais isoladas são previstas no extremo oeste, sudoeste e sul de Mato Grosso do Sul e no oeste e noroeste de Mato Grosso devido à entrada de umidade. As capitais Cuiabá e Campo Grande iniciarão a semana sem previsão de chuva e com temperaturas mais elevadas. O ar seco continua na região do Distrito Federal e em todo o estado de Goiás, com uma segunda-feira (16) de muito sol e calor.
A semana será de tempo firme em praticamente todas as áreas produtoras. Atenção para a elevação da temperatura máxima nos três estados da Região, com os termômetros podendo chegar aos 37ºC nos próximos dias, potencializando o risco para focos de incêndio. A umidade relativa do ar ao longo da semana deve ficar abaixo dos 30%.
Região Nordeste
Os temporais ainda são destaque no litoral do Sergipe e de Alagoas. A chuva começa a aumentar no Recife. Na segunda-feira (16), a capital pernambucana terá tempo carregado e instável, com potencial de temporais. Há risco de pancadas fortes a qualquer momento também em Salvador, Bahia. O ar deve continuar mais seco entre o sul do Maranhão, no Piauí e no oeste baiano.
A umidade da semana ficará concentrada no leste da Bahia, em Sergipe, Alagoas e litoral de Pernambuco, com volumes de chuva entre 40 mm e 80 mm. As precipitações também avançarão para o Ceará, Rio Grande do Norte, interior de Pernambuco e no Pará, mas com acumulados que não devem ultrapassar os 10 mm. No Maranhão, chuva significativa somente no noroeste (até 40 mm), enquanto no centro-sul do estado e no Piauí, há atenção para o calor, com a temperatura máxima chegando a 35ºC e umidade relativa do ar abaixo de 30%, elevando o risco para a propagação de focos de incêndio.
Região Norte
Temporais são esperados entre Acre, Amazonas e Roraima. Nesses estados, a semana começa com dia abafado e predomínio de muitas nuvens, além de pancadas de chuva que podem ocorrer a qualquer momento, com alto risco para transtornos. O tempo continua firme e extremamente seco entre o sul do Pará e o estado do Tocantins.
Chove com forte intensidade no norte de Rondônia e no Amapá. A semana será de tempo quente e seco em Rondônia, sul do Pará e Tocantins, com a temperatura máxima voltando para o patamar dos 37ºC, o que potencializa o risco para focos de incêndio. A umidade relativa do ar ao longo da semana deve ficar abaixo dos 30% durante o dia. No Acre, os próximos dias terão chuva em torno de 20 mm. Já no centro-norte do Amazonas, em Roraima, no norte do Pará e no Amapá, o volume esperado fica em torno dos 50 mm a 70 mm.











