Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,47 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,16 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,14 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 141,38 / cx

Empresas

Mais fusões?

Média empresa será incorporada, prevê BDO. Consolidação no agronegócio brasileiro deve se acentuar nos próximos anos.

Mais fusões?

A tendência de consolidação no agronegócio brasileiro deve se acentuar nos próximos anos. O movimento pode levar a uma polarização no setor entre grandes empresas e agricultura familiar, enquanto as médias empresas devem ser adquiridas e incorporadas. A opinião é de Henrique Campos, sócio diretor da auditoria BDO. Segundo ele, esse processo já teve início, mas só se perpetuará nos próximos anos.

Isso porque o agronegócio está em uma fase de ganhos de margens, ao contrário de outros segmentos da economia nacional, como o sistema financeiro, por exemplo, que vê a rentabilidade de suas operações cair junto com a baixa na taxa básica de juros (Selic). “Devido a novas tecnologias e técnicas, o setor agropecuário está produzindo cada vez mais em uma mesma área, e elevando seus ganhos”, analisa o especialista da BDO.

Um dos setores em que isso é mais visível, no momento, é o sucroalcooleiro. “O dono da usina, ao vender a propriedade, deve voltar a sua função antiga, de fazendeiro. Isso geralmente é bem amarrado com um contrato de fornecimento de produção para o novo proprietário”, argumenta. Segundo ele, além dos setores em que o processo de aquisições já está em andamento, deve afetar todas as áreas do agronegócio.

Para ele, o pequeno agricultor, “que planta para o próprio sustento e vende o excedente, não deverá ser alvo de incorporações, e sim se fortalecer no processo”. “Essa área tende a crescer de importância com o aumento das fusões”, afirma Campos.