Da Redação 05/08/2003 – Em reunião realizada ontem (4) com representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação, a direção da Sadia se comprometeu a buscar recolocação para os 350 funcionários da fábrica paulista que será desativada em setembro.
Segundo o tesoureiro da entidade, Carlos Vicente de Oliveira, os funcionários que não aceitarem a transferência para outras unidades do grupo ou fornecedores receberão benefícios extras para se desligarem da empresa.
De acordo com Oliveira, o representante da Sadia nas negociações sindicais, José Guestmayer, também garantiu que não haverá demissões além das 350 anunciadas. Ele não foi localizado ontem para comentar o assunto. Na semana passada, a empresa – que pertence ao ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan – anunciou a transferência da unidade de fabricação de pratos prontos e sobremesas congeladas para Ponta Grossa (PR).
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O sindicato temia novas demissões na fábrica, que emprega ao todo cerca de 2 mil pessoas. A empresa já havia informado, via nota distribuída à imprensa, que os cortes não afetariam o pessoal da parte administrativa. Hoje, o sindicato realizará assembléia na fábrica, localizada no bairro da Lapa, para fazer uma lista de trabalhadores que querem ser transferidos.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo realiza hoje paralisações em três fábricas (Matarazzo, Perfilam e DTS) que, segundo o presidente da entidade, Eleno José Bezerra, demitiram entre 50 e 60 trabalhadores, alguns deles com estabilidade no emprego. Juntas, elas empregam cerca de 700 funcionários.
