Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,52 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,57 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,08 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,72 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,86 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 137,33 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 147,67 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 149,53 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 140,75 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,05 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,04 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.192,33 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,79 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,04 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,51 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 127,01 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,98 / cx

Circuito Pecuário Sul

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul discutem vacinação contra aftosa e embargo russo.

Da Redação 08/12/2004 – Os secretários da Agricultura dos três Estados do sul estiveram reunidos ontem, dia 07, em Florianópolis (SC) discutindo as diferenças sanitárias existentes no Circuito Pecuário Sul e o embargo aplicado pela Rússia à carne brasileira.

De acordo com relato do secretário gaúcho, Odacir Klein, a manutenção do circuito pecuário foi debatida superficialmente e ficou evidenciada, mais uma vez, a diferença de posições entre os Estados, já que Santa Catarina defende seu status de área livre de aftosa sem vacinação e os dois vizinhos querem continuar imunizando o gado contra a doença. Klein buscou o respaldo do colega catarinense, Moacir Sopelsa, para a reivindicação gaúcha de reabertura das vendas para a Rússia.

Segundo ele, Sopelsa disse que Santa Catarina – o único Estado autorizado a vender carne bovina, suína e de frango para a Rússia atualmente – não tem objeções a esta retomada. Além disso, Sopelsa teria lembrado que o acordo sanitário entre Brasil e Rússia permite a venda de carne oriunda de Estados livres de aftosa e nos quais não houve registro da doença nos últimos dois anos.

“Nosso trabalho, agora, tem que ser feito junto ao Ministério da Agricultura e à Rússia”, disse Odacir. Para o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, os Estados precisam tomar uma decisão. “A solução é ou nós pararmos de vacinar ou eles vacinarem”, avaliou Sperotto, que hoje fez um balanço do ano para o setor agropecuário. Sperotto lembrou que haverá uma reunião técnica no final do ano do Escritório Internacional de Epizootias (OIE) e, em maio, o organismo realizará seu encontro anual. Neste último, será analisada a proposta de Santa Catarina de fazer a cisão no circuito pecuário sul (RS, SC e PR).

O dirigente recordou ainda que teve uma reunião na semana passada no Ministério da Agricultura, quando o tema foi discutido. “Foi um dos itens manifestados com maior veemência pelo governador (Germano Rigotto), da inconformidade da manutenção desse status criado internamente no Brasil e não reconhecido pela OIE”, disse Sperotto. Para a OIE, todo o circuito pecuário tem que ter um status único, observou o dirigente. “Portanto, é uma situação que não nos traz conforto”, acrescentou Sperotto, lembrando do fato de que uma ocorrência de aftosa no Amazonas gerou o embargo da Rússia a todo o Brasil.

“Hoje estamos aí com o Estado de SC com a prioridade e exclusividade de comercialização de carne suína tendo em vista este status que o próprio ministério delegou”, opinou Sperotto. O rebanho bovino catarinense, contudo, tem cerca de 2,5 milhões de cabeças, enquanto o Brasil tem 195 milhões, comparou ele.

Estados livres de aftosa e nos quais não houve registro da doença nos últimos dois anos. “Nosso trabalho, agora, tem que ser feito junto ao Ministério da Agricultura e à Rússia”, disse Odacir. Para o presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, os Estados precisam tomar uma decisão. “A solução é ou nós pararmos de vacinar ou eles vacinarem”, avaliou Sperotto, que hoje fez um balanço do ano para o setor agropecuário.

Sperotto lembrou que haverá uma reunião técnica no final do ano do Escritório Internacional de Epizootias (OIE) e, em maio, o organismo realizará seu encontro anual. Neste último, será analisada a proposta de Santa Catarina de fazer a cisão no circuito pecuário sul (RS, SC e PR). O dirigente recordou ainda que teve uma reunião na semana passada no Ministério da Agricultura, quando o tema foi discutido. “Foi um dos itens manifestados com maior veemência pelo governador (Germano Rigotto), da inconformidade da manutenção desse status criado internamente no Brasil e não reconhecido pela OIE”, disse Sperotto.

Para a OIE, todo o circuito pecuário tem que ter um status único, observou o dirigente. “Portanto, é uma situação que não nos traz conforto”, acrescentou Sperotto, lembrando do fato de que uma ocorrência de aftosa no Amazonas gerou o embargo da Rússia a todo o Brasil. “Hoje estamos aí com o Estado de SC com a prioridade e exclusividade de comercialização de carne suína tendo em vista este status que o próprio ministério delegou”, opinou Sperotto. O rebanho bovino catarinense, contudo, tem cerca de 2,5 milhões de cabeças, enquanto o Brasil tem 195 milhões, comparou ele.