Redação AI (07/08/06)- Santa Catarina abate cerca de 660 milhões de aves por ano e a Secretaria de Estado da Agricultura pretende mapear todas as criações catarinenses. Nesta terça-feira, o secretário da Agricultura, Felipe Luz, receberá um estudo do setor sobre medidas que devem ser adotadas para reduzir os riscos da entrada de doenças avícolas no Estado.
O secretário deve emitir uma portaria proibindo a entrada de aves de descarte e camas de aviário em Santa Catarina. De acordo com o presidente da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Hamilton Farias, será feito o georeferenciamento de todas as criações. Técnicos marcarão a localização das propriedades com GPS (Sistema de Posicionamento Global).
Farias disse que cerca de 20 mil criações industriais já estão mapeadas. Só que existem cerca de 220 mil estabelecimentos rurais e falta identificar quais têm criações de aves. As criações de fundo de quintal são as que representam risco maior de contato com aves migratórias e animais selvagens.
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A Associação Catarinense de Avicultura vai adquirir um programa que permitirá a atualização instantânea dos dados. O presidente da Cidasc justificou que a medida é importante, pois, em caso de foco de doença, ficará mais fácil isolar as criações próximas e adotar as medidas de controle. Depois, o georeferenciamento deverá abranger criações de suínos e bovinos.
Em novembro, quando inicia a regionalização, será proibida a entrada de aves comerciais e exóticas de outros estados. Somente será permitido o ingresso de pintos de um dia e material genético, proveniente de granjas fiscalizadas pelo Ministério da Agricultura. A medida visa evitar a entrada de doenças como a Influenza Aviária e a Newcastle.
