Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,21 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,60 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,91 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,34 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 106,48 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 112,73 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 121,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 123,17 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 102,62 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 114,21 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 111,43 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 104,92 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 112,55 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 127,71 / cx

Crédito de carbono para suinocultura

<p>Cerca de 60 produtores de suínos catarinenses querem vender aos japoneses créditos de carbono provenientes dos dejetos suínos.</p>

Redação SI (15/09/06)-  Os produtores independentes de suínos de Santa Catarina estiveram reunidos ontem com o representante do Japan Carbon Finance (JCF), Hiroshi Tomita, para negociar vendas de créditos de carbono. O contrato ainda não foi assinado, mas segundo Tomita, as tratativas estão avançadas.

Cerca de 60 produtores de suínos catarinenses querem vender aos japoneses créditos de carbono provenientes dos dejetos suínos. A Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) procurou o JCF na tentativa de eliminar intermediários no processo de comercialização e encontrar alguém que tivesse expertise no assunto, principalmente para as certificações internacionais exigidas. Os japoneses desenvolverão toda a forma de operacionalização dos biodigestores.

Segundo Tomita, o projeto de crédito de carbono por meio da suinocultura de Santa Catarina mostrou-se atrativo não só em termos econômicos, mas também nas condições de estruturação da operação, que prevê desenvolvimento sustentável, e negociação com granjas agrupadas. “Seria muito difícil negociar com cada granja”, disse ele.

Não foi revelado o valor da transação. Além do acordo com suinocultores no Estado, Tomita está negociando crédito de carbono provenientes de aterros sanitários – outro importante filão de negócio para países em desenvolvimento, como o Brasil – em outras regiões do sul do país.

De acordo com o presidente da ACCS, Wolmir de Souza, no dia 25 deste mês um novo encontro será feito em Concórdia para que os japoneses conheçam os produtores. O Banco do Estado de Santa Catarina (Besc), que participou da reunião de ontem, deverá ser o avalista da transação.

O projeto de venda de crédito de carbono, ainda incipiente no país, vem sendo negociado há um ano e meio pelos suinocultores, segundo Souza. A negociação com o JCF envolve antecipação da venda de crédito para a construção de instalações de biodigestores. Ainda não é revelado quanto os 60 produtores gerariam de crédito de carbono.