Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,20 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,82 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 126,60 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 121,50 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 120,44 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 138,62 / cx

Ferrugem na mira

Sojicultores poderão monitorar a presença da ferrugem nas lavouras mato-grossenses on-line.

Redação (13/01/2009)- Pelo segundo ano consecutivo, os sojicultores poderão monitorar a presença da ferrugem nas lavouras mato-grossenses pelo site www.aprosoja.com.br.

Até o fechamento desta edição, na última quinta-feira (8), haviam sido analisadas cerca de 1.100 amostras nos laboratórios da Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja).

O resultado foi a confirmação da doença em Primavera do Leste, Novo São Joaquim, Santo Antônio do Leste, Sapezal e uma suspeita em Campos de Júlio.

Este projeto é alimentado com dados estatísticos do Instituto Mato-grossensse de Economia Agrícola (Imea) e amostras coletados pelos supervisores de campo da Aprosoja e, que este ano conta com a parceria do Conselho das Associações das Revendas de Produtos Agropecuários (Cearpa/MT).

O coordenador do projeto, Davi Martinotto explica que no site há todas as informações e orientações que o produtor necessita saber sobre a incidência da ferrugem em Mato Grosso e também os prejuízos que causa na produção mato-grossense. As coletas devem ser feitas pelos próprios produtores e encaminhadas para um dos 17 laboratórios existentes no Estado.

"Colher a amostra é simples, basta pegar cerca de 10 ou 15 folhas do terço inferior da planta e mandar para o laboratório", explica Davi. Estão envolvidos neste projeto cerca de 30 profissionais.

O investimento da Aprosoja, no ano passado, foi de aproximadamente R$ 500 mil. Este ano, as primeiras amostras foram coletadas e analisadas ainda em novembro. Em dezembro, cerca de 700 amostras chegaram aos laboratórios e para janeiro a expectativa é de que esse número dobre. O monitoramento será mantido até o final da colheita, o que deve acontecer em março.

De acordo com o coordenador, a ferrugem surgiu em Mato Grosso há praticamente quatro anos e causou muitos prejuízos. Apesar de ainda não haver uma variedade resistente à doença, os sojicultores mato-grossenses já puderam contar nesta safra com a variedade tolerante chamada inox, que aceita a presença da ferrugem em baixa quantidade, segundo Davi.

Quando a ferrugem chega a ser identificada a olho nu é porque já causou muitos danos e o prejuízo será grande. Em função disso, o coordenador do projeto Anti-Ferrugem da Aprosoja sugere que os produtores fiquem atentos, coletem e mandem as amostras para os laboratórios.

"Controlar a ferrugem exige não só a aplicação de fungicidas, mas também um bom manejo da cultura. É preciso limpar o campo entre uma safra e outra".