Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,52 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,57 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,08 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,72 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,86 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 137,33 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 147,67 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 149,53 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 140,75 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,05 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,04 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.192,33 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,79 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,04 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,51 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 127,01 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,98 / cx

Empresa

“Avanço genético exige um novo olhar sobre a fêmea suína”, diz gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC

Amanda Pimenta foi uma das debatedoras do painel “Hiperprolificidade: como a genética está trabalhando para que o potencial genético aconteça no campo”, realizado durante o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), em Chapecó (SC)

“Avanço genético exige um novo olhar sobre a fêmea suína”, diz gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC

A hiperprolificidade das fêmeas suínas tem sido um dos principais vetores de produtividade, eficiência e rentabilidade na suinocultura. Quanto mais leitões uma matriz desmama ao longo da vida, menor o custo por animal e maior a competitividade.

O rápido avanço da genética, porém, coloca o tema sob nova perspectiva. Mais do que a capacidade reprodutiva, é preciso garantir que a fêmea tenha condições de sustentar o bom desenvolvimento da leitegada. Esse desafio exige integração entre genética, manejo, nutrição e ambiente.

Essa foi a mensagem central apresentada por Amanda Pimenta Siqueira, gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC, no painel “Hiperprolificidade: como a genética está trabalhando para que o potencial genético aconteça no campo”, realizado durante o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), em Chapecó (SC).

Visão sistêmica e integrada

Segundo Amanda, a genética tem papel determinante nesse cenário. Apoiada em investimentos contínuos em pesquisa e seleção, ela prioriza características como peso ao nascimento, sobrevivência até o desmame e habilidade materna, resultando em matrizes mais produtivas e também mais exigentes.

O acelerado progresso genético das fêmeas suínas, porém, coloca a hiperprolificidade sob novo foco. “O avanço genético exige um novo olhar sobre a fêmea suína. Elas mudaram, estão mais produtivas, mais exigentes e demandam um acompanhamento cada vez mais próximo e criterioso”, explica Amanda.

De acordo com ela, as práticas de manejo, nutrição e ambiência que funcionavam no passado já não dão conta de extrair todo o potencial das fêmeas de genótipo moderno. Hoje, é necessário atender a um novo conjunto de exigências. 

“A estrutura das granjas, a qualidade da ambiência, a formulação das dietas, a oferta de água, o conforto térmico e, principalmente, a capacitação das equipes precisam estar alinhados com esse novo perfil”, afirma. “A hiperprolificidade deve deixar de ser vista apenas como um atributo genético e passar a ser considerada uma estratégia integrada entre diferentes áreas na produção suinícola. Só assim é possível transformar o potencial genético em resultados no campo”, conclui.