Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Ilegal

Agrodefesa interdita abatedouro clandestino de suínos em Goiás

Agrodefesa interdita abatedouro clandestino de suínos em Goiás

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) interditou na terça-feira (29/04) um abatedouro clandestino de suínos que funcionava ilegalmente em uma fazenda próxima à zona urbana de Aragoiânia, na Região Metropolitana de Goiânia. A operação foi realizada com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Vigilância Sanitária do município.

Durante a ação, os fiscais da Gerência de Fiscalização Agropecuária e da Unidade Regional Rio dos Bois apreenderam 1.166 quilos de carne suína imprópria para o consumo, além de mais de 40 latas de banha animal e vísceras. Todo o material foi inutilizado e descartado, conforme as normas sanitárias.

O local operava sem qualquer tipo de licença ou controle oficial. Os fiscais encontraram condições insalubres e de risco sanitário em todas as etapas da produção, desde a criação dos animais até o abate e armazenamento da carne. A criação era feita sem cadastro ou acompanhamento técnico, em desacordo com as normas ambientais e sanitárias. O abate era realizado de forma rudimentar e a manipulação da carne feita com equipamentos sujos e enferrujados, sem qualquer protocolo de higiene.

O coordenador regional da Agrodefesa, Israel Mendes Ivo, alerta para os perigos do consumo de carne sem procedência. “O abate clandestino representa uma ameaça direta à saúde da população. A carne de origem duvidosa não passa pelos controles oficiais, como inspeção veterinária e análise laboratorial, o que abre margem para a contaminação por bactérias, parasitas e outras doenças. Quando o abate é clandestino, não se trata apenas de dúvida sobre a origem, é crime”, informa.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, reforça o compromisso da instituição com a saúde pública. “Nosso compromisso é assegurar que o alimento que chega à mesa do consumidor goiano seja seguro, inspecionado e de qualidade. Atuamos de forma rigorosa por meio de prevenção, educação sanitária e combate ao abate clandestino, e seguiremos intensificando as fiscalizações, em parceria com os municípios e demais órgãos de controle”.

Consequências
Além dos riscos à saúde, o abate clandestino configura diversos crimes previstos em lei. O responsável pelo local poderá responder por crime contra as relações de consumo (art. 7º da Lei 8.137/90), com pena de até 5 anos de prisão; afirmação falsa ou enganosa sobre produtos ou serviços (art. 66 do Código de Defesa do Consumidor), com pena de até 1 ano de detenção; maus-tratos a animais (Lei de Crimes Ambientais – Lei 9.605/98), com pena de até 1 ano de reclusão. Também foram aplicadas penalidades administrativas, como multas e interdição do estabelecimento.

As denúncias sobre abate ou comercialização irregular de produtos de origem animal podem ser feitas diretamente aos canais oficiais da Agência, como o 0800 646 1122.

Fonte: Agrodefesa