Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,71 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,62 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,05 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,80 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,12 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,53 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.036,21 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Cobertura Influenza Aviária no Brasil

Preocupação: São Paulo segue alerta para prevenção da Influenza Aviária após caso positivo no Rio Grande do Sul

Preocupação: São Paulo segue alerta para prevenção da Influenza Aviária após caso positivo no Rio Grande do Sul

MAPA confirmou nesta quinta-feira, dia 15, primeiro caso da doença em granja de produção no estado do RS

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta quinta-feira (15) a detecção do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em matrizeiro de aves comerciais. A detecção ocorreu no estado do Rio Grande do Sul, no município de Montenegro.

Esse é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. Desde 2006, ocorre a circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa.

O Mapa alerta que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).

As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas e visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população.

O Mapa também está realizando a comunicação oficial aos entes das cadeias produtivas envolvidas, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, bem como aos parceiros comerciais do Brasil.

O Serviço Veterinário brasileiro vem sendo treinado e equipado para o enfrentamento dessa doença desde a primeira década dos anos 2000.

Ao longo desses anos, para prevenir a entrada dessa doença no sistema de avicultura comercial brasileiro, várias ações vêm sendo adotadas, como o monitoramento de aves silvestres, a vigilância epidemiológica na avicultura comercial e de subsistência, o treinamento constante de técnicos dos serviços veterinários oficiais e privados, ações de educação sanitária e a implementação de atividades de vigilância nos pontos de entrada de animais e seus produtos no Brasil.

Tais medidas foram cruciais e se mostraram efetivas e eficientes para postergar a entrada da enfermidade na avicultura comercial brasileira ao longo desses quase 20 anos.

Panorama no Estado de São Paulo

Desde a detecção do primeiro foco de IAAP no Estado de São Paulo, em 03 de junho de 2023, a Defesa Agropecuária mantém a intensificação nos trabalhos de vigilância e inspeção clínica em animais. Do início de 2024 até o presente momento, foram realizadas 3305 (três mil, trezentos e cinco) ações de vigilância ativa em todo o território paulista, com atenção especial ao litoral.

No último mês, a partir da reciclagem que está em andamento no Estado para médicos-veterinários privados habilitados/cadastrados, a Defesa Agropecuária reforçou junto aos profissionais as medidas de biosseguridade que devem ser cobradas em granjas de produção, além de apresentar aos presentes o plano de contingência do MAPA que está em vigor. Cerca de 200 profissionais participaram das atividades.

Todos os casos confirmados no Estado foram em aves silvestres, o que mantém o status de livre da doença para a exportação, uma vez que a IAAP não foi detectada em granjas comerciais.

Ações de educação e distribuição de materiais informativos também fazem parte do pacote de medidas para o combate à doença.

Acrescido a isso, passará a ser obrigatório e verificado em fiscalizações em granjas de produção, a implementação de um plano de contingencia para IAAP e Doença de NewCastle, além de capacitação constante de colaboradores e funcionários acerca dos temas.

Por ser uma zoonose, trabalhos de educação também vêm sendo desenvolvidos junto com outras instituições como Secretaria da Saúde e Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, projetos de monitoramentos de praias (PMP), prefeituras municipais e ICMBIO.