Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,52 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,57 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,08 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,72 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,86 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 137,33 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 147,67 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 149,53 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 140,75 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,05 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,04 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.192,33 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,79 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,04 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,51 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 127,01 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,98 / cx

Exportação

Exportações da China crescem em ritmo lento em setembro e reforçam desafios econômicos

Exportações da China crescem em ritmo lento em setembro e reforçam desafios econômicos

As exportações da China cresceram em setembro no ritmo mais lento dos últimos cinco meses, refletindo uma queda na demanda global por produtos chineses e o impacto de tarifas comerciais impostas por vários parceiros. Segundo dados divulgados pela alfândega chinesa, os embarques aumentaram apenas 2,4% em relação ao mesmo período de 2022, bem abaixo das expectativas de um crescimento de 6,0% projetado por economistas da Reuters. Em agosto, as exportações haviam subido 8,7%, sinalizando uma desaceleração considerável.

As importações também ficaram aquém das previsões, registrando um aumento de apenas 0,3%, contra uma expectativa de 0,9%. Esses números refletem uma economia que enfrenta desafios tanto na demanda externa quanto no consumo interno. O superávit comercial da China, que caiu para 81,71 bilhões de dólares em setembro, ante 91,02 bilhões de dólares em agosto, reforça a ideia de que o país está em um momento delicado.

Apesar do aumento em agosto ter sido o mais rápido em quase um ano e meio, economistas alertam para os riscos de a China se tornar excessivamente dependente da demanda global, especialmente em um momento de crescentes tensões comerciais. O governo chinês anunciou planos para aumentar a emissão de dívidas e auxiliar governos locais em dificuldades, além de apoiar pessoas de baixa renda. No entanto, a ausência de detalhes sobre o tamanho do pacote decepcionou os mercados e gerou dúvidas sobre a eficácia das medidas no curto prazo.

O mercado imobiliário chinês também continua frágil, e uma recuperação sólida parece distante. A atividade industrial encolheu pelo quinto mês consecutivo, com os novos pedidos de exportação caindo para o pior nível em sete meses. Isso sugere que, embora os fabricantes tenham conseguido manter um forte desempenho recentemente ao reduzir os preços, a desaceleração na demanda global continua a pesar sobre o setor.

Além disso, medidas protecionistas por parte de parceiros comerciais, como a imposição de tarifas adicionais de até 45% sobre veículos elétricos chineses pela União Europeia, podem afetar ainda mais o desempenho das exportações nos próximos meses. A China já enfrenta uma série de restrições comerciais de países como os Estados Unidos e o Canadá, o que contribui para o cenário desafiador.

Apesar de todas as dificuldades, o governo chinês permanece confiante em atingir sua meta de crescimento anual de cerca de 5%, segundo declarações recentes de autoridades. No entanto, analistas alertam que restaurar a confiança de consumidores e empresas levará tempo, e o caminho para uma recuperação econômica sólida ainda é incerto.