
Com Chapecó, Coinbra passa a competir no setor de aves e suínos
A Coinbra, do grupo francês Louis Dreyfus, entra na disputa pelo mercado de frangos e suínos nos mercados interno e externo após ter arrendado a empresa catarinense Chapecó Alimentos.

A Coinbra, do grupo francês Louis Dreyfus, entra na disputa pelo mercado de frangos e suínos nos mercados interno e externo após ter arrendado a empresa catarinense Chapecó Alimentos.

BNDES informa que ainda faltam ser definidos alguns detalhes da operação.

Fontes do setor avaliam que o governo federal gostaria de ver a Chapecó nas mãos de um grupo nacional, mas que a única proposta concreta foi feita pelo grupo francês Dreyfus.

A empresa está destinando R$ 9 milhões para a ampliação do único porto frigorificado privativo do País, com um acréscimo de estocagem de 4 mil toneladas de cargas frigorificadas.

Crescem rumores de que a Chapecó Alimentos pode assinar, nos próximos dias, contrato de arrendamento com opção de compra de todas suas unidades para a Coinbra, do grupo francês Louis Dreyfus.

Uma comissão de prefeitos e lideranças dos produtores integrados da Chapecó Alimentos deve viajar para o RJ hoje (26) para acompanhar o encaminhamento de arrendamento da agroindústria.

Analistas de mercado estão levantando a suspeita de que os obstáculos criados pela Chapecó para a concretização do arrendamento da empresa fazem parte de uma manobra para afastar os grupos brasileiros do negócio.

A Chapecó exige que o grupo interessado arrende todo o conglomerado da empresa e assuma todos os passivos fiscais e trabalhistas; compre todo o estoque, à vista.

A Chapecó Alimentos suspendeu o alojamento de novas aves e liberou os suinocultores para vender a outras empresas.

Pela proposta, o arrendamento seria feito através de uma parceria entre a Globoaves e a Sadia.