O Plano Safra 2024/2025, divulgado pelo governo federal na quarta-feira (3), apresentou um incremento de 9% em relação ao plano anterior, destinando um total de R$ 400,59 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 87,5 bilhões para a agricultura familiar.
Do montante destinado à agricultura empresarial, R$ 293,29 bilhões serão para custeio e comercialização, representando um aumento de 8%, enquanto R$ 107,3 bilhões, um aumento de 16,5%, serão direcionados para investimentos.
Em termos de taxas de juros, os produtores enquadrados no Pronamp terão acesso a taxas de 8% ao ano, enquanto para investimentos as taxas variarão entre 7% e 12%, dependendo do programa específico.
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Apesar do aumento no Plano Safra, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) expressou insatisfação com o valor final, mencionando que suas solicitações eram mais elevadas. A CNA havia pleiteado um montante de R$ 570 bilhões, o que representaria um aumento de 31% em relação ao plano anterior. O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, destacou que o plano anunciado ficou abaixo das expectativas do setor.
Além do crédito, a CNA também solicitou garantias adicionais, como a suplementação de recursos para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), elevando para R$ 3 bilhões em 2024 e R$ 4 bilhões em 2025.
O anúncio do Plano Safra 2024/25 ocorreu com uma semana de atraso em relação ao prazo inicialmente estabelecido pelo governo federal, refletindo o processo de negociação e ajustes nas políticas de apoio ao agronegócio brasileiro.
