Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,15 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,64 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,37 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,77 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,33 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,39 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,78 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,48 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 152,21 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,31 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 143,92 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.184,03 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.025,81 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,63 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,37 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 156,06 / cx

Acordo comercial

Suinocultura britânica reage com cautela a acordo comercial histórico entre o Reino Unido e os EUA

Suinocultura britânica reage com cautela a acordo comercial histórico entre o Reino Unido e os EUA

A NPA (National Pig Association) emitiram respostas cautelosas ao acordo comercial entre os EUA e o Reino Unido, anunciado pelo Presidente Donald Trump e pelo Primeiro-Ministro Sir Keir Starmer. Embora os detalhes ainda sejam limitados, o governo do Reino Unido afirmou que o acordo proporciona “acesso sem precedentes ao mercado para agricultores britânicos, com proteções aos padrões alimentares mantidas”.

O Presidente Trump destacou que o acordo inclui “bilhões de dólares em maior acesso ao mercado para exportações americanas, especialmente na agricultura”, mencionando especificamente carne bovina e etanol. Ele também afirmou que o Reino Unido “reduzirá ou eliminará inúmeras barreiras não tarifárias que discriminavam injustamente os produtos americanos”.

Sir Keir Starmer afirmou que o acordo “impulsionará o comércio entre nossos países” e “protegerá e criará empregos, abrindo o acesso ao mercado”. Um informativo americano sobre o acordo estimou uma oportunidade de US$ 5 bilhões em novas exportações para agricultores, pecuaristas e produtores americanos, incluindo etanol e outros produtos agrícolas como carne bovina. A Secretária de Agricultura dos EUA, Brooke Rollins, previu um crescimento “exponencial” nas exportações de carne bovina dos EUA para o Reino Unido.

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No entanto, o informativo dos EUA também mencionou que o Reino Unido “mantém certas barreiras tarifárias e não tarifárias que restringem o acesso ao mercado”, como tarifas elevadas sobre carnes, aves e laticínios, e padrões considerados sem base científica. Questionado sobre a permissão de carne bovina tratada com hormônios e frango lavado com cloro dos EUA, Trump sugeriu que a agricultura americana poderia fornecer qualquer tipo de produto desejado pelo Reino Unido.

O Secretário do Defra (Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido), Steve Reed, insistiu que o acordo protege os padrões de produção de alimentos do Reino Unido, afirmando que importações de carne bovina tratada com hormônios e frango clorado continuam ilegais e que quaisquer importações agrícolas deverão atender aos altos padrões alimentares do país. Ele também destacou que o acordo abrirá acesso exclusivo aos EUA para produtores de carne bovina do Reino Unido.

Líderes da indústria agrícola e de carnes acolheram as potenciais novas oportunidades de exportação e as garantias sobre as importações, mas enfatizaram a essencialidade da proteção dos padrões do Reino Unido. O presidente da NFU, Tom Bradshaw, lembrou que a situação atual é resultado direto das tarifas impostas pelos EUA em abril e agradeceu os esforços do governo em ouvir as preocupações do setor, especialmente em relação à manutenção de altos padrões e à proteção de setores agrícolas sensíveis. Ele expressou preocupação com a inclusão de um volume significativo de bioetanol no acordo e prometeu manter contato próximo com os membros para avaliar o impacto potencial. A NFU enfatizou que a agricultura do Reino Unido não pode continuar a arcar com desequilíbrios em futuras negociações comerciais.

O assessor sênior de políticas da NPA, Tom Haynes, considerou o acordo um “primeiro passo importante” para retomar as relações comerciais com os EUA, um mercado valioso para a carne suína britânica. A NPA reiterou seu apoio ao comércio internacional, desde que proteja os altos padrões de produção do Reino Unido e garanta equivalência em todos os acordos comerciais, defendendo a implementação de padrões básicos de produção tanto para alimentos produzidos internamente quanto importados. A NPA enfatizou que permitir a entrada de produtos produzidos sob padrões ilegais para os produtores britânicos seria uma traição.

Outros líderes da indústria, como Tony Goodger da AIMS (Associação de Fornecedores Independentes de Carne) e Jonathan Roberts da Country Land and Business Association, também saudaram as oportunidades potenciais, mas sublinharam a necessidade de proteger os altos padrões do Reino Unido em futuros acordos comerciais. Jim Moseley, CEO da Red Tractor, reforçou a importância de manter os padrões alimentares do Reino Unido para garantir a confiança dos consumidores.

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Referência: The Pig World