Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 72,93 / kg
Soja PRR$ 127,56 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 132,49 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,77 / kg
Suíno SPR$ 8,63 / kg
Suíno MGR$ 8,53 / kg
Suíno PRR$ 8,21 / kg
Suíno SCR$ 8,14 / kg
Suíno RSR$ 8,15 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 176,20 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 180,72 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 192,67 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 197,43 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 167,07 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 185,50 / cx
Frango SPR$ 8,70 / kg
Frango SPR$ 8,81 / kg
Trigo PRR$ 1.532,65 / t
Trigo RSR$ 1.389,93 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 198,35 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 175,17 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 157,19 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 175,67 / cx

Nutrição

Nutrição animal: proteínas alternativas apontam caminho para reduzir pegada de carbono na produção de ovos

Nutrição animal: proteínas alternativas apontam caminho para reduzir pegada de carbono na produção de ovos

Um estudo do Nuffield Farm, conduzido por Alistair McBain, concluiu que o desenvolvimento de novas fontes de proteína, como proteínas de insetos e proteínas de células únicas, possui o maior potencial para diminuir a pegada de carbono do setor de ovos. A pesquisa avaliou a pegada de carbono de diversas proteínas alternativas com o objetivo de identificar as mais adequadas para impulsionar a produção de ovos em direção a emissões líquidas zero de carbono.

McBain, que visitou fazendas em vários países como parte de sua bolsa de estudos, constatou que a soja na dieta de galinhas poedeiras é responsável por cerca de 60% da pegada de carbono total de um ovo. Portanto, a redução ou substituição da soja nas dietas teria um impacto significativo na diminuição das emissões de carbono.

O pesquisador analisou diversas fontes alternativas de proteína, incluindo leguminosas (com foco na fava), subprodutos da indústria (como o DDGS da produção de bioetanol e proteína animal processada), proteínas de insetos (alimentadas com resíduos alimentares) e proteínas de células únicas (cultivadas em CO2 capturado).

Fava: Apresenta interesse como fonte de proteína cultivada internamente no Reino Unido. Embora avanços no melhoramento genético estejam gerando variedades com baixo teor de vicina, ainda há desafios para convencer o mercado devido a compostos antinutricionais que, no passado, limitaram seu uso em poedeiras. McBain defende mais investimentos para desenvolver variedades com maior rendimento de proteína, resistência a doenças e maturação precoce.

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Subprodutos da Indústria: O uso de subprodutos em dietas para poedeiras é considerado importante para a economia circular. O desenvolvimento de tecnologia para aumentar o teor de proteína do DDGS e o uso de proteína animal processada (permitido na Europa desde 2021 e com expectativa de regulamentação no Reino Unido) são áreas de interesse. No entanto, a variabilidade no valor nutricional desses subprodutos exige monitoramento constante para formulação adequada das dietas.

Proteína de Inseto e Proteína de Célula Única: Essas novas fontes de proteína, alimentadas com resíduos de baixa qualidade ou cultivadas em CO2 capturado, possuem grande potencial para fornecer fontes de proteína com uma pegada de carbono negativa, crucial para compensar emissões inevitáveis. Ambos os setores estão trabalhando para ampliar suas tecnologias, com a proteína de inseto prevista para ser economicamente viável para alimentação animal dentro de 5 a 8 anos.

Soja: McBain enfatizou que nenhuma das fontes de proteína analisadas é considerada um substituto completo para a soja. Uma combinação de fontes alternativas será necessária para reduzir significativamente ou substituir completamente a soja, o que resultará em um aumento no custo da dieta. Ele defende apoio financeiro para cobrir o custo do uso de proteína alternativa, seja através de investimentos na redução do custo de produção dessas alternativas ou através do aumento do preço pago aos produtores de ovos por meio de marcas diferenciadas.

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Referência: Poultry World