Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,27 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,24 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,51 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,60 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 129,10 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,99 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 139,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 131,70 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.184,42 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.029,54 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 133,45 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 124,25 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,74 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Economia

Suinocultura paranaense registra melhor preço do ano com demanda aquecida

Em setembro de 2025, a suinocultura paranaense registra melhor preço do ano, garantindo maior rentabilidade aos produtores

Suinocultura paranaense registra melhor preço do ano com demanda aquecida

O setor de suinocultura do Paraná vive um momento de alívio financeiro, tendo alcançado em setembro de 2025 o melhor resultado do ano. De acordo com o Boletim Semanal do Departamento de Economia Rural (Deral), o preço médio pago ao produtor pelo suíno vivo atingiu R$ 7,16 por quilo. Este patamar, o mais alto do período, garantiu uma margem positiva de R$ 1,39/kg sobre os custos de produção estimados pela Embrapa Suínos e Aves, configurando a rentabilidade mais expressiva de 2025.

Este desempenho consolida uma recuperação gradual, distanciando-se do cenário apertado de janeiro, quando o preço de R$ 6,76/kg resultava em uma margem de apenas R$ 0,58/kg. Segundo a análise do Deral, a valorização do suíno é sustentada por dois pilares principais: a elevação consistente das exportações e o aquecimento do consumo interno, que tradicionalmente se intensifica com a aproximação das festividades de fim de ano. A expectativa do departamento é que os preços continuem em trajetória de valorização até dezembro, embora a alta nos custos de produção siga como um ponto de atenção para a rentabilidade.

O boletim do Deral também trouxe um panorama positivo para as lavouras de grãos no estado. O plantio da soja para a safra 2025/26 está acelerado, com 71% da área total de 5,77 milhões de hectares já semeada. As condições são favoráveis, com 97% das lavouras classificadas como “boas”, e a projeção de colheita é de 21,96 milhões de toneladas. No caso do trigo, a colheita avança apesar do excesso de chuvas, apresentando uma produtividade recorde superior a 3.300 kg por hectare. O Paraná deve colher 2,75 milhões de toneladas, um volume 18% maior que o de 2024, mas ainda abaixo do pico registrado em 2023.

Outros setores do agronegócio paranaense também mostram vigor. O setor lácteo apresenta sinais de recuperação, com o volume de exportações de soro de leite já superando o total embarcado no ano anterior, enquanto as importações se estabilizaram. A fruticultura mantém sua força econômica, com as regiões de Paranavaí, Curitiba, Jacarezinho, Cornélio Procópio e Maringá respondendo por quase dois terços do Valor Bruto da Produção de frutas no Paraná, com destaque para a laranja, morango, uva e goiaba.

Referência: SEAB