
O parlamento da Nova Zelândia aprovou uma nova legislação que concede aos suinocultores do país um prazo estendido de 10 anos para a transição completa de sistemas de baias de gestação e acasalamento. O prazo final, que originalmente terminaria em dezembro de 2025 (após uma decisão da Suprema Corte de 2020 considerar as baias de gestação ilegais), foi prorrogado para 18 de dezembro de 2035, atendendo a uma proposta do governo para dar fôlego econômico ao setor.
As novas regras, apresentadas pelo ministro associado da agricultura Andrew Hoggard, impõem mudanças rigorosas de manejo e estrutura. As principais determinações incluem:
- Redução do Confinamento: O tempo de uso de baias de gestação cai de 33 dias para apenas 7 dias (3 dias pré-parto e 4 pós-parto).
- Acasalamento: O uso de baias de gestação nesta fase foi limitado drasticamente de 7 dias para apenas 3 horas.
- Espaço e Enriquecimento: Aumento de 13,3% na área para suínos em crescimento e obrigatoriedade de materiais manipuláveis para as porcas.
A decisão gerou reações mistas. A NZ Pork (indústria) reconheceu a clareza das regras e o tempo de adaptação, mas alertou para os “custos significativos” de reestruturação. Já a SPCA (proteção animal) criticou a medida, alegando falta de consulta a cientistas de bem-estar e apontando que metade das granjas do país ainda utiliza sistemas de baias de gestação convencionais.
Referência: Pig Progress











