
Um novo estudo conduzido pela Universidade de Illinois (EUA) trouxe uma validação científica robusta para a carne suína: praticamente todos os cortes e derivados, desde a carne fresca até embutidos curados, são fontes de proteína de altíssima qualidade. Liderada pelo renomado pesquisador Dr. Hans Stein e financiada pelo National Pork Board, a pesquisa utilizou o método DIAAS (Digestible Indispensable Amino Acid Score), padrão ouro endossado pela FAO, para medir a digestibilidade e absorção de aminoácidos pelo corpo humano.
Os resultados, publicados no JSFA Reports, revelaram que uma ampla gama de produtos, incluindo costela, paleta, lombo, presuntos italianos (como coppa e presunto cru) e linguiças (chouriço e bratwurst), atingiu uma pontuação DIAAS superior a 100. Isso classifica esses alimentos como fontes de proteína “excelentes” para crianças, adolescentes e adultos, sem aminoácidos limitantes. O destaque foi o presunto cru, que apresentou o maior índice de qualidade proteica entre todos os itens testados.
A pesquisa reforça o valor nutricional do “aproveitamento integral da carcaça”. Segundo Natalia Fanelli, coautora do estudo, consumir proteínas de alta eficiência biológica, como a suína, permite atingir as necessidades nutricionais ingerindo menos calorias do que seria necessário com fontes de qualidade inferior.
Além disso, o Dr. Stein destaca a importância cultural dos achados: alimentos tradicionais e processados, muitas vezes vistos com ressalvas, provaram ser aliados nutricionais importantes, podendo inclusive complementar dietas baseadas em vegetais para garantir o equilíbrio de aminoácidos.
Referência: The Pig Site












