Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,71 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,62 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,05 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,80 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,12 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,53 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.036,21 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

PSC

RS completa nove anos de reconhecimento internacional como área livre de PSC sem vacinação

RS completa nove anos de reconhecimento internacional como área livre de PSC sem vacinação

O Rio Grande do Sul completou, no final de maio, nove anos de reconhecimento como área livre de Peste Suína Clássica (PSC) sem vacinação. A certificação foi concedida em 2015, durante uma reunião da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em Paris, marcando um avanço significativo para o estado.

Rogério Kerber, presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS (Fundesa), destacou o longo percurso até a conquista.

“O processo começou em 1992 com a suspensão da vacina contra PSC e envolveu um período extenso de ajustes e colaboração entre os setores público e privado.” Kerber enfatizou que este reconhecimento também contribuiu para a certificação do estado como área livre de febre aftosa sem vacinação em 2021, também pela OMSA.

Em 2015, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram os primeiros estados brasileiros a receber a certificação da OMSA. Bernardo Todeschini, auditor fiscal federal agropecuário, relembrou que a decisão de solicitar o reconhecimento foi tomada um ano antes.

“Foi um desafio sem precedentes, mas o estado se apresentou com a confiança de que sua situação sanitária estava apta para a certificação. Hoje, o Rio Grande do Sul serve de referência para outros estados que também conseguiram o selo.”

José Roberto Goulart, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS, reforçou a importância do status sanitário para o setor suinícola, destacando que o avanço sanitário facilita o acesso a novos mercados e traz desenvolvimento econômico.

Valdecir Folador, presidente da Associação dos Criadores de Suínos do RS, apontou que a certificação é um “carimbo no passaporte” para a carne suína do estado, evidenciando a qualidade e sanidade do rebanho.

Ernani Polo, secretário da Agricultura na época da conquista e atualmente Secretário do Desenvolvimento Econômico, celebrou a importância contínua da certificação. “A sanidade é um patrimônio que deve ser preservado com cuidado. Estou feliz por ter participado dessa conquista e reconheço a contribuição de todos os envolvidos, tanto do serviço oficial quanto do setor privado.”

O reconhecimento internacional reforça a posição do Rio Grande do Sul como líder em sanidade animal, abrindo portas para novos mercados e solidificando a confiança internacional na suinocultura do estado.