
A Europa já permite o uso de proteínas animais processadas (PAPs) em rações para suínos e aves desde 2021. Agora, o Reino Unido está prestes a seguir o mesmo caminho. A decisão, que pode revolucionar a indústria da alimentação animal, está sendo analisada após uma consulta pública iniciada no outono passado.
A proibição de PAPs no Reino Unido foi implementada na década de 1980, após a crise da “vaca louca” (Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB). No entanto, com o avanço das tecnologias e os rigorosos controles sanitários, a segurança alimentar está garantida, segundo especialistas.
Benefícios e desafios
O uso de PAPs em rações oferece diversos benefícios, como a redução de custos de produção e o aumento da sustentabilidade. Além disso, as PAPs são uma fonte rica em proteínas, essenciais para o desenvolvimento dos animais.
No entanto, a liberação do uso de PAPs também levanta algumas preocupações, como a possibilidade de transmissão de doenças e o impacto ambiental. Autoridades sanitárias e organizações de defesa dos animais estão analisando cuidadosamente os riscos e benefícios dessa medida.
Próximos passos
A decisão final sobre a liberação do uso de PAPs no Reino Unido ainda depende da análise dos resultados da consulta pública e de estudos científicos. Espera-se que a legislação seja atualizada até 2026.
O que está em jogo?
A liberação do uso de PAPs no Reino Unido tem implicações significativas para a indústria da alimentação animal, a segurança alimentar e a sustentabilidade. A decisão pode influenciar outras nações a adotarem práticas semelhantes, transformando a forma como produzimos alimentos para animais.
Opiniões divergentes
Enquanto a indústria de rações e alguns produtores defendem a liberação dos PAPs, organizações de defesa dos animais apresentam preocupações sobre os riscos à saúde animal e pública. A discussão sobre o tema promete ser acalorada nos próximos meses.
É importante destacar que a decisão final sobre a liberação do uso de PAPs no Reino Unido levará em consideração diversos fatores, incluindo a segurança alimentar, a saúde animal e o impacto ambiental.
Fonte: World Poultry