Redação AI 11/01/2004 – 04h36 – Os reflexos da gripe do frango na Ásia chegam às agroindústrias do Oeste catarinense, que registram aumento nas exportações.
A Aurora vendeu ao exterior 4,4% mais aves em janeiro em relação ao mesmo período de 2003, com 3,1 mil toneladas.
O secretário-geral da empresa, Luiz Temp, disse que a estimativa é o crescimento nas vendas de aves de até 15%. Outro motivo para o setor comemorar é o preço internacional do frango, que teve acréscimo de 20%, segundo Temp.
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Os reflexos devem chegar na mesa do consumidor brasileiro. É que o preço do frango no mercado interno também devem ser reajustado.
A Sadia vem recebendo várias missões de empresários da Ásia que estão visitando a unidade de Chapecó. Para dar conta dos pedidos, a produção foi ampliada com um novo turno aos sábados.
Em Xaxim, a unidade da Chapecó Alimentos – arrendada pela Diplomata Globoaves – vai começar a abater na próxima segunda-feira, já com dois turnos.
A previsão inicial era de um turno e apenas 600 funcionários. Agora, o número deve chegar a 900, segundo o diretor da unidade, Valmor Ceratto.
Encomendas do Japão, Rússia e países árabes
Ele destacou que o volume inicial continua de 150 mil aves por dia, que é o limite de produção atual no campo. Mas a produção de cortes, que era de 60 mil aves/dia, passará para 90 mil aves/dia. O alojamento de pintinhos também deverá crescer, para 210 mil/dia. Ceratto afirmou que existe dificuldade em encontrar animais para alojamento.
Para o diretor da Diplomata, é necessário aproveitar a abertura de mercado ocasionada por problemas sanitários nos países asiáticos.
A Diplomata Globoaves tem recebido várias encomendas de peito, frango inteiro e coxa e sobrecoxa, para o Japão, a Rússia, além de países árabes.
