Fonte CEPEA
Milho Campinas (SP)R$ 62,73 / kg
Soja PRR$ 129,75 / kg
Soja Porto de Paranaguá (PR)R$ 136,48 / kg
Suíno Grande São Paulo (SP)R$ 12,58 / kg
Suíno SPR$ 8,62 / kg
Suíno MGR$ 8,23 / kg
Suíno PRR$ 8,04 / kg
Suíno SCR$ 8,02 / kg
Suíno RSR$ 8,01 / kg
Ovo Branco Gande São Paulo (SP)R$ 154,17 / cx
Ovo Branco Grande BH (MG)R$ 162,23 / cx
Ovo Vermelho Gande São Paulo (SP)R$ 170,12 / cx
Ovo Vermelho Grande BH (MG)R$ 176,16 / cx
Ovo Branco Bastos (SP)R$ 147,39 / cx
Ovo Vermelho Bastos (SP)R$ 163,77 / cx
Frango SPR$ 7,40 / kg
Frango SPR$ 7,41 / kg
Trigo PRR$ 1.475,85 / t
Trigo RSR$ 1.318,72 / t
Ovo Vermelho Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 171,52 / cx
Ovo Branco Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 156,25 / cx
Ovo Branco Recife (PE)R$ 141,40 / cx
Ovo Vermelho Recife (PE)R$ 151,47 / cx

Resultados da missão ao México dividem opiniões

<p>Os resultados da missão comercial do Ministério da Agricultura ao México dividiram as opiniões de empresários envolvidos nas negociações.</p>

Redação (09/08/07) – Comemorada ontem pelo ministro Reinhold Stephanes, a visita agradou aos exportadores de lácteos, mas não chegou a entusiasmar produtores de carne suína, arroz e soja. No próprio governo, havia quem esperasse voltar com acordos concretos e imediatos "no bolso" para lácteos e frangos. 

Classificado como um "mercado difícil" em razão do lobby protecionista de industriais e produtores locais, o México importa US$ 18 bilhões em produtos agropecuários. Mas resiste em abrir espaço aos produtos do Brasil, mais baratos e competitivos. As negociações sobre sanidade animal e vegetal, por exemplo, se arrastam desde 1996. Pesam ainda as facilidades do acordo comercial do México com Estados Unidos e Canadá no âmbito do Nafta, o que reduz esse mercado a US$ 6 bilhões aos países excluídos do bloco. Dessa fatia, o Brasil detém apenas US$ 270 milhões, ou 4,5% do total. 

Mas é justamente a participação mexicana no Nafta que aguça o apetite de produtores brasileiros. O país pode ser a ponte para EUA e Canadá, sobretudo em questões sanitárias e fitossanitárias, onde poderia influenciar o tratamento dado ao Brasil. 

Na área animal, o governo mexicano ainda não reconhece como livres de doenças países ou áreas onde se pratica a vacinação. Mas admite a importação com base em análises de risco, como faz com lácteos. Por isso, os exportadores de suínos reivindicam a habilitação de Santa Catarina, reconhecida livre de aftosa sem vacinação pela OIE desde maio. Mesmo assim, não houve acordo imediato. "E pelo jeito vai demorar até convencer os mexicanos", diz o deputado Odacir Zonta (PP-SC). "Já fizemos apelos a vários países, mas dependemos das missões veterinárias".