Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,41 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,31 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,96 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,19 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,13 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.185,08 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.023,45 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,84 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Revista

Revista Avicultura Industrial: O avanço da carne de frango brasileira em 2024

Revista Avicultura Industrial: O avanço da carne de frango brasileira em 2024

Setor de carne de frango brasileiro viveu um ano marcante em 2024, destacando-se pela ampliação de sua força e reafirmando seu protagonismo no mercado global de proteínas.

Após períodos desafiadores nos anos anteriores em relação aos custos, a indústria alcançou resultados expressivos, favorecida por uma série de fatores tanto o mercado interno quanto as exportações. A redução nos custos de produção foi uma das engrenagens que impulsionaram esse progresso. Os preços do milho e do farelo de soja, que haviam atingido níveis recordes entre 2021 e 2022, recuaram de forma significativa. O milho, que chegou a custar acima de R$ 100 por saca de 60 kg, foi comercializado por valores próximos à metade desse preço. O farelo de soja acompanhou essa tendência, com quedas ainda mais acentuadas. Esse alívio nos custos proporcionou maior estabilidade financeira às agroindústrias, fortalecendo sua competitividade e a viabilidade econômica da produção.

No mercado interno, o consumo de carne de frango permaneceu estável, com uma média de 45 kg por habitante em 2024 – dado equivalente aos anos anteriores. Essa constância reflete a importância do frango na alimentação brasileira – preservando seu protagonismo no cotidiano das famílias. No âmbito internacional, o Brasil se manteve como uma referência global ao enfrentar desafios e aproveitar oportunidades com eficiência. Aproximadamente um terço da produção nacional de carne de frango é exportado, tornando o gerenciamento do comércio exterior uma prioridade. Em 2024, o país lidou com um episódio pontual de Doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, o que levou à suspensão temporária das exportações para mercados estratégicos, como China e México.

Contudo, a rápida ação do setor e das autoridades, aliada ao alto padrão de biosseguridade, permitiu que o comércio fosse rapidamente retomado. O Brasil também ampliou sua presença em mercados estratégicos como Emirados Árabes Unidos, Japão e Arábia Saudita, aproveitando as lacunas deixadas pela Influenza Aviária em outros países. Isso resultou em um volume recorde de exportações, com uma média mensal superior a 430 mil toneladas. Estima-se que o total exportado em 2024 ultrapasse as 5 milhões de toneladas. A produção nacional de carne de frango também alcançou níveis inéditos. Em 2024, o Brasil deverá ultrapassar a marca de 15 milhões de toneladas, um crescimento de mais de 1,5% em comparação com 2023. Esses números evidenciam o equilíbrio entre o consumo interno e o aumento da demanda externa, consolidando a carne de frango brasileira como um produto de qualidade reconhecida mundialmente.