Redação SI 21/02/2005 – Segundo o Serviço de Atendimento ao Consumidor da Embrapa Suínos e Aves, a puberdade ou maturidade sexual é a fase em que os órgãos reprodutivos e os fenômenos hormonais que os comandam tornam-se aptos à reprodução. Na fêmea suína, a puberdade é caracterizada pela ocorrência do primeiro cio, em média aos 6 a 7 meses de idade, repetindo-se a cada 21 dias enquanto não ocorrer cobertura fértil e conseqüente gestação.
A idade da puberdade varia bastante, devendo ser considerado na pratica um limite máximo de 220 a 240 dias. Embora geneticamente determinada, esta característica reprodutiva sofre influências de fatores ambientais.
Dependendo de sua natureza e intensidade, situações externas atuam como estímulo ou inibição do mecanismo neuro-hormonal que desencadeia a puberdade, fazendo com que essa ocorra mais precoce ou tardiamente na vida da leitoa.
Há técnicas que estimulam o desenvolvimento da puberdade, como o contato de fêmeas imaturas com o cachaço. Uma combinação do estímulo visual, olfativo (cheiro) e auditivo (sons) resultantes do contato físico com o macho atua positivamente, antecipando o primeiro cio nas leitoas.
Em fêmeas mantidas confinadas, a antecipação pode ser da ordem de até três semanas. Para obter o máximo rendimento do efeito do cachaço, o criador deve observar os seguintes pontos: iniciar o manejo do cachaço quando as fêmeas atingirem 150 a 160 dias de idade, pois o estimulo aplicado muito cedo pode não ter o efeito desejado sobre idade da puberdade; propiciar o contato direto macho-fêmea, com a introdução diária, por 15 a 20 minutos, de um macho no lote de fêmeas; utilizar machos maduros, em torno dos 9 a 12 meses de idade, que demonstram bom interesse sexual e que sejam capazes de estimular fêmeas.
Machos jovens abaixo da idade indicada ainda não desenvolveram plenamente a habilidade e a experiência sexual. Machos mais velhos, embora eficientes, são mais difíceis de manejar por causa do tamanho, além de apresentarem o risco de machucar as leitoas durante as tentativas de salto a rotação de machos proporciona diversidade no estímulo e evita o uso contínuo de machos que são menos hábeis sexualmente; associar o início do manejo de cachaço com a transferência das leitoas para outra baia e/ou a mistura de animais de lotes diferentes na mesma baia; procurar manter lotes entre seis e dez leitoas.
Está comprovado que animais mantidos individualmente o em lotes muito pequenos (menos de quatro animais) apresentam resposta insuficiente ao estímulo do macho. Lotes muito grandes, por outro lado, dificultam o contato físico de cada fêmea com o macho; supervisionar a atividade do cachaço junto às leitoas para certificar-se de que todas as fêmeas são estimuladas e, no caso de cio, evitar coberturas indesejadas.
Mais informações sobre o manejo da leitoa poderão ser obtidas em publicações disponíveis na home page www.cnpsa.embrapa.br. Sugerimos consultar as seguintes publicações: Procedimentos básicos na produção de suínos, Boas praticas agropecuárias na produção de suínos e Sistema de produção de suínos.
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