
Os contratos futuros de soja operam em alta na abertura da bolsa de Chicago nesta segunda-feira (31/3), impulsionados pela expectativa de uma redução na área a ser plantada nos Estados Unidos. A consultoria Granar projeta uma área de 33,9 milhões de hectares, ligeiramente abaixo dos 33,99 milhões estimados pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Na safra anterior, a área plantada com soja nos EUA foi de 35,25 milhões de hectares.
Entretanto, as expectativas de aumento são limitadas pela proximidade da implementação de tarifas, que podem prejudicar a competitividade das exportações americanas. Dessa forma, os contratos de soja para maio registram um aumento de 0,46%, com cotação de US$ 10,2775 por bushel.
Em contraste, o milho apresenta queda de 0,61%, cotado a US$ 4,5050 por bushel. A pressão sobre os preços do milho se deve à possibilidade de o USDA revisar para cima a projeção da área a ser plantada, estimada pela Granar em 38,19 milhões de hectares, acima dos 38,04 milhões do Fórum Anual do USDA e dos 36,66 milhões da safra anterior.
Outro fator que exerce pressão baixista sobre o milho é a expectativa de que entrem em vigor na quarta-feira (2/4) as tarifas de importação dos EUA em relação ao México e Canadá, países importantes para a produção americana de milho e etanol.
O trigo, por sua vez, mostra uma leve alta de 0,33% após as quedas da semana passada, com os contratos para maio cotados a US$ 5,3000 por bushel. As cotações do trigo são influenciadas tanto por compras de oportunidade quanto pelas preocupações com as condições climáticas nas regiões produtivas dos EUA e do Mar Negro e pelas possíveis tarifas.