Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,30 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,45 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,75 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,75 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,35 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,02 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,36 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,76 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,00 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 144,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,62 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,10 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,56 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 155,00 / cx

Clima

Fenômeno La Niña retorna ao Brasil com previsão de seca no Sul

Fenômeno La Niña retorna ao Brasil com previsão de seca no Sul

O fenômeno climático La Niña, caracterizado pelo esfriamento das águas do Oceano Pacífico, está de volta e deve durar entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (9/10) pelo Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos.

O órgão confirmou que as condições do La Niña surgiram em setembro, mas ressalta que, neste momento, o fenômeno é esperado como fraco, o que pode limitar seus impactos.

Impactos na Agricultura Brasileira

A ocorrência do La Niña está diretamente associada ao risco de seca em regiões produtoras de grãos no Brasil e na Argentina.

  • Região Sul: Os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina devem ser os mais afetados, com uma redução das chuvas entre dezembro, janeiro e início de fevereiro. O pesquisador Gilvan Sampaio, do Inpe, alertou que, embora não seja possível confirmar uma nova seca, “haverá uma redução das chuvas, e os agricultores devem se preparar para minimizar as consequências”. O Rio Grande do Sul, em particular, sofreu três estiagens seguidas durante o último período de La Niña (2021-2023).
  • Outras Culturas: As frutas produzidas no eixo Sul e Sudeste podem ser prejudicadas. Eduardo Assad, da FGV Agro, mencionou que a deficiência hídrica associada a um aumento na temperatura pode afetar a laranja e a fase de enchimento dos grãos de café, causando prejuízo à florada.

Efeito Positivo na Pecuária

Na pecuária bovina, o fenômeno pode ter um efeito positivo. O La Niña tende a causar chuvas acima do normal nos meses de outubro e novembro em algumas das principais áreas de cria de bezerros do Brasil, como Mato Grosso do Sul e Tocantins. Segundo João Figueiredo, da Datagro Pecuária, isso pode melhorar as condições das pastagens, estimulando a retenção de fêmeas pelos pecuaristas.

O que é o La Niña?

O La Niña é caracterizado por uma anomalia negativa na temperatura de 0,5°C ou menos nas águas superficiais do Pacífico Equatorial, mantida por pelo menos cinco trimestres consecutivos. Por regra, durante o fenômeno, as chuvas diminuem na região Sul e aumentam no Norte e Nordeste, enquanto o Sudeste e o Centro-Oeste podem ter períodos frios, com temperaturas abaixo da média histórica.