Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,30 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,45 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,75 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,75 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,35 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,02 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,36 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,76 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,00 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 144,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,62 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,10 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,56 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 155,00 / cx

Rentabilidade

Produtor do Paraná substitui soja e gado por placas solares e amplia geração de energia limpa no campo

Decisão de arrendar a fazenda para energia fotovoltaica reflete tendência crescente do agro na transição energética e já torna o Paraná líder na geração solar distribuída

Produtor do Paraná substitui soja e gado por placas solares e amplia geração de energia limpa no campo

Em Paranavaí, no noroeste do Paraná, o produtor rural Mauro Dias Lima decidiu trocar a produção de soja e a pecuária por uma atividade pouco comum nas propriedades rurais da região: a geração de energia solar. Ao arrendar parte de sua fazenda para instalação de placas fotovoltaicas, ele passou a integrar um movimento crescente que transforma o campo em protagonista da matriz energética renovável no Brasil.

O avanço da energia solar no agronegócio tem sido impulsionado por investimentos que já superam R$ 15 bilhões desde 2012, especialmente em estados como Paraná e Mato Grosso do Sul. A energia fotovoltaica tem gerado mais rentabilidade e segurança energética a áreas com infraestrutura precária e oscilações no fornecimento de eletricidade.

Atualmente, o Paraná ocupa o terceiro lugar no ranking nacional de geração solar, concentrando 8,7% da capacidade instalada no país, atrás apenas de São Paulo (15,5%) e Minas Gerais (12,2%). O clima favorável, a proximidade com linhas de distribuição e o interesse crescente de cooperativas rurais aceleram novos projetos na região.

Segundo startups, o Paraná lidera a geração solar distribuída no campo, principalmente entre produtores de leite, aves e suínos. Muitos destes produtores enfrentavam custos elevados com geradores a diesel e perdas com quedas de energia. Para garantir operação contínua, cada vez mais propriedades apostam em sistemas híbridos, que combinam painéis solares e baterias para armazenar energia, reduzir riscos de apagões e manter a produção sem interrupções.

O projeto de Mauro Lima simboliza essa transformação: a agricultura convencional cede espaço à produção limpa, reforçando o potencial do agro brasileiro como motor da expansão de fontes renováveis.