Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,71 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,62 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,05 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,80 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,12 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,53 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.036,21 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Futuro e energia

Agro brasileiro reforça protagonismo na transição energética em debate com diplomatas

Agro brasileiro reforça protagonismo na transição energética em debate com diplomatas

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na terça-feira (9), do evento Diplomatas da Agricultura no Brasil (DAB), realizado na Embaixada da Colômbia, em Brasília. O encontro reuniu adidos agrícolas e autoridades para debater o tema Agro e novas indústrias energéticas no Brasil, com foco no avanço do biogás e do biometano como vetores estratégicos da transição energética.

Durante o painel, a assessora técnica da CNA, Eduarda Lee, destacou o papel central do agronegócio brasileiro nesse processo, ressaltando que o país possui uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo e ampla capacidade de ampliar soluções limpas, sustentáveis e competitivas. Segundo ela, o agro integra de forma cada vez mais consistente a produção de alimentos, energia e sustentabilidade.

Eduarda enfatizou o potencial dos biocombustíveis plenamente integrados à produção agropecuária, capazes de transformar resíduos agrícolas e pecuários em energia, substituir o uso de diesel no campo e reduzir emissões de carbono e outros gases de efeito estufa. De acordo com a representante da CNA, a diversidade de matérias-primas disponíveis no Brasil, especialmente dos setores sucroenergético, pecuário, da suinocultura e das agroindústrias, coloca o país em posição privilegiada para expandir a geração de energia renovável com impactos positivos sobre a eficiência produtiva, a sustentabilidade e o desenvolvimento regional.

A assessora também destacou que o biogás e o biometano viabilizam uma economia circular efetiva, ao gerar energia firme, biofertilizantes e redução de custos ao longo do ciclo produtivo. No debate, a CNA reforçou que a consolidação dessas cadeias depende de previsibilidade e segurança regulatória, além de infraestrutura adequada e instrumentos de incentivo capazes de atrair investimentos.

Políticas públicas como o RenovaBio, o Combustível do Futuro e o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) foram citadas como iniciativas fundamentais para impulsionar o desenvolvimento do setor e ampliar a participação do agro brasileiro na agenda energética nacional.