Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,30 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,45 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,75 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,75 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,35 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,02 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,36 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,76 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,00 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 144,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,62 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,10 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,56 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 155,00 / cx

Segurança Alimentar

Você sabia que um ovo pode transportar até 100.000 bactérias? Entenda

Entenda como a colaboração entre ciência e indústria está aprimorando a tecnologia de desinfecção de ovos para um mercado mais seguro

Você sabia que um ovo pode transportar até 100.000 bactérias? Entenda

Ovos recém-postos podem incorporar micróbios como salmonela e E.coli do ambiente da galinha. Esses micróbios permanecem na casca, contaminando outros alimentos e entrando no ovo com o tempo.

Uma nova tecnologia de radiação está sendo implantada para desinfectar ovos usando feixes de elétrons suaves, ajudando a tornar esse alimento básico mais seguro e fácil de comercializar no mundo todo.

Pesquisas recentes introduziram um método “seco e frio” para desinfectar ovos inteiros usando feixes de elétrons moles. “Este equipamento não é apenas uma vitória para a tecnologia, mas também um modelo de colaboração entre ciência e indústria”, afirma Lui Yanqin, da Tongweixinda, braço de pesquisa de uma empresa de feixes de elétrons, formada pela Universidade de Tsinghua e pela empresa NUCTECH, na China. “Os dados mostram que amostras não tratadas continham cerca de 100.000 bactérias por ovo, mas os elétrons moles reduziram esse número para menos de dez.”

Tornando os ovos mais seguros com elétrons suaves

A nova técnica aplica uma cortina de elétrons macios sobre a casca do ovo, matando micróbios nocivos sem danificar a gema ou a clara. Ao contrário das lavagens químicas tradicionais, que exigem muita energia para secar os ovos, este método é mais eficiente, econômico e de fácil aplicação na indústria, oferecendo uma alternativa mais segura para o processamento de ovos em larga escala. Também pode ajudar os produtores de frango.

“A taxa de mortalidade de embriões de galinha e a baixa qualidade dos pintinhos devido à contaminação microbiana afetam a eficiência reprodutiva e a segurança alimentar”, disse Yanqin. “A mágica dos elétrons macios é que eles tratam a casca do ovo e eliminam bactérias e vírus com precisão. É revolucionário, substituindo a fumigação e os desinfectantes, e um único dispositivo pode processar com eficiência até um milhão de ovos por dia.”

Este ano, o Dia Mundial da Segurança Alimentar destaca o papel da ciência em ajudar o mundo a produzir alimentos melhores, prevenir doenças transmitidas por alimentos e reforçar a segurança alimentar.

A AIEA e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) apoiam os países nesse esforço, aplicando a ciência e a tecnologia nuclear para aprimorar a segurança alimentar e os programas de controle. Pesquisas e treinamentos realizados pelo Centro Conjunto FAO/AIEA de Técnicas Nucleares em Alimentação e Agricultura apoiam os países na detecção de contaminantes nocivos, na verificação da autenticidade dos alimentos e no fortalecimento dos sistemas nacionais de inspeção de alimentos.

Tornando os alimentos mais seguros com técnicas nucleares

A irradiação de alimentos é uma técnica inovadora, suave e não invasiva que utiliza radiação para manter os alimentos frescos e seguros para consumo. Ela inativa microrganismos nocivos como salmonela, E. coli e listeria, reduzindo o risco de doenças transmitidas por alimentos.

A irradiação de alimentos prolonga a vida útil dos alimentos, reduz as perdas e o desperdício de alimentos e garante que os consumidores tenham acesso a produtos frescos e seguros. No Vietnã, por exemplo, a irradiação permitiu ao país aumentar suas exportações de alimentos, prevenir a disseminação de pragas transfronteiriças e eliminar micróbios que poderiam deteriorar os alimentos. Esses esforços são apoiados pela AIEA por meio de seu Centro Conjunto FAO/AIEA.

 “A irradiação de alimentos é subutilizada, mas estamos trabalhando para aumentar sua visibilidade, pois os benefícios que ela proporciona atenderão consumidores e produtores e ajudarão a solucionar muitos problemas de segurança alimentar”, disse Carl Blackburn, especialista em irradiação de alimentos do Centro Conjunto FAO/AIEA. “Com colaboração, apoio e capacitação contínuos, países ao redor do mundo estão fortalecendo sua abordagem ao uso da radiação ionizante — e promovendo a tecnologia para garantir que os consumidores possam ter confiança no que está em seus pratos.”

A AIEA, por meio do Centro Conjunto FAO/AIEA, continuará apoiando a segurança e a qualidade dos alimentos e a estabelecer parcerias no âmbito da iniciativa Atoms4Food, que visa alavancar técnicas nucleares inovadoras para aumentar a produtividade agrícola, reduzir perdas e desperdícios de alimentos, garantir a segurança alimentar e melhorar a nutrição.

Fonte: IAEA