
No TBT da edição da Avicultura Industrial (nº 854), volta à tona um momento decisivo para a sanidade avícola: o período em que a doença de Marek ainda desafiava pesquisadores, técnicos e produtores. Em uma época marcada por incertezas, a ciência buscava compreender a fundo a enfermidade que impactava diretamente a produtividade das granjas brasileiras.
O artigo publicado naquela edição retratava um cenário em que pouco se sabia sobre a presença de anticorpos capazes de conferir proteção, e muito menos sobre a possibilidade de transmissão vertical pelo ovo, que permanecia como hipótese não confirmada. Além disso, os métodos laboratoriais disponíveis eram limitados, dificultando de forma significativa a detecção do vírus e a avaliação do seu comportamento nas aves.
Naquele contexto, a falta de ferramentas diagnósticas precisas, somada à escassez de conhecimento sobre a resposta imune das aves, tornava o manejo sanitário ainda mais desafiador. O texto de 1981 buscava justamente lançar luz sobre esses pontos, relacionando a doença de Marek a outros problemas comuns nos plantéis da época e destacando a necessidade de aprofundar a pesquisa científica.
Relembrar esse período mostra como a avicultura evoluiu nas últimas décadas e o quanto o avanço da sanidade, da vacinação e do diagnóstico contribuiu para transformar profundamente a produção de frangos e ovos no Brasil.











