
Em um movimento estratégico para proteger a avicultura paranaense, líder nacional em produção e exportação de carne de frango, o Governo do Estado está executando um amplo programa de capacitação para respostas rápidas a emergências sanitárias. A iniciativa, coordenada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), ocorre em um momento de alerta máximo, diante da circulação do vírus H5N1 na América do Sul e da detecção de focos de Influenza Aviária (IA) e Doença de Newcastle (DNC) no país. O reforço na vigilância é visto como fundamental para garantir a solidez sanitária que recentemente contribuiu para a reabertura do mercado chinês, anunciada na última sexta-feira (7).
O programa, que teve início em 21 de outubro e será concluído em 13 de novembro, visa aprimorar o preparo técnico de mais de 270 fiscais e assistentes de defesa agropecuária. Segundo Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, o aperfeiçoamento contínuo é vital para manter o status sanitário do Paraná. A médica veterinária Pauline Sperka de Souza, chefe da Divisão de Sanidade Avícola, reforça que o atual surto global de H5N1 exige ações coordenadas e simultâneas para proteger o plantel avícola.
A capacitação, que ocorre em oito rodadas regionais em cidades como Londrina, Guarapuava, Cascavel, Maringá e Apucarana, busca padronizar as ações em todo o estado. Os treinamentos são divididos em uma etapa teórica, focada nos protocolos de atendimento a Síndromes Respiratórias e Nervosas (SRN), e uma etapa prática, onde as equipes exercitam os procedimentos corretos de paramentação (uso de EPIs) e necropsia de aves.












