
Os custos para produzir proteína animal no Brasil registraram alta em novembro, interrompendo ou desacelerando tendências de estabilidade. Segundo levantamento da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa, tanto a suinocultura quanto a avicultura de corte ficaram mais caras no penúltimo mês de 2025, impactadas principalmente pelo preço da nutrição e aquisição de animais para reposição.
No Paraná, estado referência para a avicultura, o custo do quilo do frango de corte subiu 1,68%, atingindo R$ 4,63. O índice ICPFrango chegou a 358,40 pontos. O grande vilão do mês foi o custo de aquisição dos pintos de um dia, que saltou 7,66%, somado a uma leve alta de 0,58% na ração. Apesar do aumento mensal, o avicultor ainda acumula um alívio no ano: em 2025, os custos do frango registram queda acumulada de 3,30%.
Já na suinocultura, o cenário é de alta acumulada. Em Santa Catarina, referência nacional do setor, o custo do quilo do suíno vivo subiu 1,12% em novembro, fechando em R$ 6,42. O ICPSuíno alcançou 367,06 pontos. Diferente do frango, a produção de suínos ficou mais cara ao longo de todo o ano, acumulando alta de 3,37% em 2025. A ração, que responde por quase 72% de todo o custo da atividade (ciclo completo), encareceu 1,74% apenas em novembro, pressionando as margens do produtor.

Referência: Embrapa











