
Após um período de alívio, os custos para a produção de suínos e de frangos de corte registraram uma nova alta no mês de setembro, exercendo pressão sobre as margens dos produtores. O levantamento, realizado pela Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa, indica que o aumento no preço da ração e dos animais de reposição foi o principal motor para a elevação dos índices.
No Paraná, estado referência para a avicultura de corte, o ICPFrango (Índice de Custo de Produção) atingiu 355,49 pontos. O impacto para o produtor foi um aumento de 0,88% no custo do quilo do frango em setembro, que passou para R$ 4,63.
Na suinocultura, o cenário foi semelhante. Em Santa Catarina, maior produtor nacional, o ICPSuíno alcançou 359,10 pontos, e o custo de produção do quilo do suíno vivo subiu 0,61%, chegando a R$ 6,28. No caso do plantel suíno, o acumulado do ano já registra uma alta de 1,13%, e a variação nos últimos 12 meses é ainda mais expressiva, com um aumento de 6,27%. A ração, que compõe 70,58% do custo total em sistemas de ciclo completo, foi o principal fator de pressão, com uma alta de 0,36% no mês.
A CIAS da Embrapa utiliza os dados de Santa Catarina e Paraná como referência devido à liderança destes estados na produção nacional. Contudo, a central também disponibiliza estimativas de custos para outros importantes polos produtivos, como Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, oferecendo uma ferramenta crucial para a gestão técnica e econômica dos produtores em todo o país.
Referência: Embrapa











