
O desempenho das exportações brasileiras de ovos segue em ritmo acelerado em 2025. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o país embarcou 2.366 toneladas do produto apenas em outubro. O volume representa um acréscimo de 13,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram exportadas 2.083 toneladas.
A receita acompanhou a tendência de alta. As vendas externas geraram US$ 6,051 milhões no mês, resultado 43,4% superior ao obtido em outubro de 2024, que havia somado US$ 4,219 milhões. No acumulado de janeiro a outubro, o avanço é expressivo: o volume total chegou a 36.745 toneladas, um salto de 151,2% sobre o mesmo período do ano anterior. A receita também disparou, alcançando US$ 86,883 milhões, um aumento de 180,2% frente aos US$ 31,012 milhões registrados no ano passado.
Entre os principais destinos, o Chile manteve a liderança, com 578 toneladas embarcadas em outubro, redução de 40,5% na comparação anual. Logo atrás aparecem Japão (574 toneladas, +214,1%), México (328 toneladas, +271,1%), Equador (220 toneladas) e Emirados Árabes Unidos (206 toneladas, +372,1%).
Para o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a diversificação dos mercados tem sido um ponto positivo para o setor. “Vimos um maior equilíbrio na capilaridade de compras de ovos que, embora tenha registrado retração nos volumes para o Chile, apresentou substancial incremento nos demais destinos, o que dá maior sustentabilidade ao fluxo dos embarques”, avaliou.










