As cadeias globais de proteínas animais, especialmente as do Brasil, operam com estratégias dinâmicas e em constante adaptação, moldando-se aos contextos e movimentos globais. Entre os diversos planos que guiam o setor, destacam-se os relacionados à sanidade animal, que garantem a sustentabilidade da produção e a integridade da avicultura brasileira.
Um dos planos mais importantes geridos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) é o Plano de Contingência Sanitária, uma diretriz detalhada que estabelece medidas coordenadas para responder a crises sanitárias no setor. No caso da avicultura, o Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), é o alicerce que orienta todas as ações sanitárias e de monitoramento.
Esse plano foi crucial durante o monitoramento dos focos de Influenza Aviária registrados em aves silvestres no Brasil no ano passado. A atuação rápida e coordenada garantiu que as unidades produtoras permanecessem seguras, reforçando os protocolos de biosseguridade do país. Essas medidas mantiveram o Brasil livre da doença em aves comerciais, o que é essencial para a manutenção das exportações e da confiança internacional na carne de frango brasileira.
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Outro exemplo de aplicação desse plano foi a resposta imediata ao foco de Doença de Newcastle em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul. Embora a doença não represente riscos significativos para humanos, a cepa de alta patogenicidade pode ser devastadora para as aves. A reação coordenada do MAPA e das autoridades estaduais envolveu a criação de perímetros de contenção e monitoramento de até 10 quilômetros, protegendo mais de 858 propriedades.
Essas ações destacam a capacidade do Brasil de gerenciar crises sanitárias e proteger suas cadeias produtivas. A ABPA e o MAPA seguem vigilantes, mantendo estratégias robustas e proativas para preservar a sanidade e competitividade da avicultura brasileira no cenário global.
