Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,47 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,16 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,14 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 141,38 / cx

Editorial

Produção sem antibióticos exige mudanças de manejo e melhoria de biosseguridade

Está no ar a nova edição 277 da revista Suinocultura Industrial. Nesta publicação o leitor confere as diversas vertentes sobre o uso racional de antimicrobianos e muito mais. Confira:

Produção sem antibióticos exige mudanças de manejo e melhoria de biosseguridade

2017Os sistemas produtivos tem enfrentado forte pressão para não mais utilizar os antibióticos como melhoradores de desempenho em dietas animais. Na Europa e nos Estados Unidos já existem legislações especificas sobre o tema. No caso europeu, o uso desses aditivos foi completamente banido, sendo permitido apenas em sua forma terapêutica. No Brasil, a questão vem sendo amplamente discutida, mas sem restrições, a não ser em situações onde comprovações científicas apontem potenciais riscos à saúde humana. No entanto, muitos consumidores têm exigido produtos livres de antibióticos, levando supermercados ou redes de fast food a pressionarem seus fornecedores por produtos com esse perfil.

A questão é que o setor produtivo precisa estar atento e preparado para essa mudança, pois envolve a adoção de tecnologias substitutas como o caso dos eubióticos, grupo formado por óleos essenciais, ácidos orgânicos, probióticos e enzimas. Embora com mecanismos de ações diferentes, eles atuam com a mesma finalidade dos antibióticos em seu uso como melhorador de desempenho. No entanto, exigem transformações em práticas de manejo e medidas de biosseguridade adotadas nas granjas.

Como bem mostra em artigo publicado nessa edição, de autoria do pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Nelson Morés, a redução dos antibióticos exige mão de obra com atenção redobrada aos animais, uso adequado de vacinas, elevado nível de higiene, melhorias na nutrição e a adoção de boas práticas de produção e de biosseguridade, tanto externa quanto interna.

É preciso unir novas tecnologias que surgem com o uso racional dos antibióticos e com a adoção de práticas de manejo mais eficientes dentro da rotina das granjas. Afinal, a maioria dos sistemas de suínos do país trabalha com altas densidades de animais, mistura de leitões de outras leitegadas e de diferentes origens, situações que criam condições favoráveis à manifestação de enfermidades no plantel. O caminho futuro parece ser o da completa restrição aos antibióticos como melhoradores de desempenho dentro das produções, e o setor precisa estar preparado para lidar com essa nova realidade.

Boa leitura a todos!

Humberto Luis Marques