
Por Stéfani Campos
A Salmonella permanece entre os principais pontos de atenção da segurança alimentar global. Associada a quadros de gastroenterite em humanos, a bactéria tem impacto direto sobre a produção de ovos e carne de frango, afetando a confiança do consumidor e funcionando como gatilho para restrições comerciais impostas por países importadores. Para o Brasil, segundo maior produtor e líder mundial em exportação de carne de frango, o tema extrapola a esfera sanitária e assume dimensão estratégica.
Nos últimos anos, o país consolidou avanços importantes em monitoramento, biosseguridade e controle oficial. Ainda assim, o ambiente internacional tornou-se mais rigoroso. Mercados como a União Europeia operam com tolerância mínima à presença da bactéria e adotam medidas imediatas diante de inconformidades. Nos Estados Unidos, a salmonelose segue entre as principais causas de doenças transmitidas por alimentos, com milhares de hospitalizações anuais, segundo dados oficiais.
Com exportações próximas de US$ 10 bilhões ao ano, episódios de contaminação envolvendo produtos avícolas brasileiros podem gerar perdas econômicas relevantes e, sobretudo, desgaste de imagem. O desafio do setor é equilibrar responsabilidade das empresas, atuação do poder público e incorporação de inovação tecnológica para manter o fluxo comercial e assegurar alimentos seguros.
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