Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,99 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,46 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,19 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,84 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,33 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,39 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,78 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,48 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 143,92 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,13 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,48 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.028,65 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 143,24 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,81 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,37 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 156,06 / cx

Revista

Gestão em Plantas Frigoríficas e Segurança Alimentar na Suinocultura Industrial de Novembro

Entenda a importância da Gestão em Plantas Frigoríficas e Segurança Alimentar na Suinocultura Industrial para a qualidade dos alimentos

Gestão em Plantas Frigoríficas e Segurança Alimentar na Suinocultura Industrial de Novembro

A operação de plantas frigoríficas exige um modelo de gestão altamente estruturado, capaz de integrar exigências sanitárias, eficiência produtiva e conformidade regulatória. Inseridas em uma das cadeias mais fiscalizadas do agronegócio brasileiro, essas unidades têm papel estratégico na oferta de alimentos seguros e de qualidade ao consumidor. Para isso, o controle rigoroso dos processos, especialmente nas etapas iniciais do abate, torna-se determinante para o desempenho global da planta.

Entre os procedimentos críticos, a lavagem de carcaças ocupa posição central. Essa etapa tem como finalidade a remoção de resíduos visíveis e a redução da carga microbiana superficial, contribuindo diretamente para a qualidade microbiológica da carne e para a segurança do produto ao longo das fases seguintes, como resfriamento, desossa e armazenamento. A eficiência desse processo depende da correta aplicação de parâmetros como pressão da água, temperatura, tempo de exposição e, quando permitido pela legislação, do uso de soluções complementares, sempre com base em protocolos validados.

Falhas na execução da lavagem de carcaças ampliam o risco de contaminações cruzadas e podem resultar em não conformidades sanitárias, impactos econômicos e riscos à saúde pública. Por esse motivo, o procedimento deve estar integrado a um sistema mais amplo de gestão de riscos, com monitoramento contínuo e resposta imediata a desvios operacionais.

A gestão de riscos em frigoríficos é fundamentada na identificação e no controle de perigos biológicos, químicos e físicos ao longo de toda a linha de processamento. Microrganismos patogênicos, resíduos de medicamentos veterinários e materiais estranhos figuram entre os principais pontos de atenção. Ferramentas como a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle permitem o acompanhamento sistemático das etapas sensíveis do processo, fortalecendo a prevenção em vez da correção tardia.

Esse modelo é complementado por programas de autocontrole, como procedimentos de higiene operacional e boas práticas de fabricação, que devem estar permanentemente atualizados e incorporados à rotina da planta. Mais do que exigência legal, esses programas sustentam a cultura de segurança alimentar e refletem o compromisso da indústria com o consumidor.

A segurança alimentar, nesse contexto, é um compromisso contínuo. Ela envolve capacitação técnica das equipes, controle ambiental, qualificação de fornecedores, rastreabilidade e adoção de tecnologias de monitoramento. Certificações reconhecidas internacionalmente reforçam essa cultura, ampliam o acesso a mercados mais exigentes e contribuem para a padronização dos processos.

Outro fator decisivo é a integração entre os setores de produção, qualidade, manutenção e segurança do trabalho. A comunicação eficiente entre áreas reduz falhas operacionais, otimiza recursos e melhora a capacidade de resposta a não conformidades. O engajamento da alta gestão fortalece esse sistema e assegura sua efetividade no longo prazo.

A competitividade da indústria frigorífica está diretamente ligada à qualidade da gestão interna. O controle rigoroso de processos, aliado à gestão de riscos e à segurança alimentar, sustenta a confiança do mercado, protege o consumidor e fortalece a posição do setor brasileiro no cenário global de alimentos.