Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 68,76 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,07 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,76 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,84 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,46 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,38 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 138,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,94 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,81 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 128,73 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 144,17 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.194,15 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.031,18 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 142,14 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,63 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 125,69 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,44 / cx

Estônia propõe medidas drásticas para conter Peste Suína Africana e busca isenção da UE

Descubra as ações da Estônia para enfrentar a Peste Suína Africana e a solicitação de isenção da UE para manejo de carne de javali

Estônia propõe medidas drásticas para conter Peste Suína Africana e busca isenção da UE

A Estônia está enfrentando uma intensificação da Peste Suína Africana (PSA), e o Ministro de Assuntos Regionais e Rurais, Hendrik Johannes Terras, propôs uma série de medidas, incluindo a solicitação de uma isenção das regulamentações da União Europeia sobre o manuseio de carne de javali, para conter o surto. A doença se espalhou da Letônia para a Estônia este mês, ameaçando a grande população de javalis e, consequentemente, o rebanho de suínos domésticos.

Terras, em coletiva de imprensa, destacou a importância da biossegurança na pecuária estoniana e planeja solicitar apoio financeiro semelhante ao concedido durante o surto de febre aftosa na primavera. Ele ressaltou que a PSA está presente no país há mais de 10 anos, mas a intensidade atual é alta, principalmente nas áreas de fronteira, com javalis infectados vindos da Letônia.

Propostas de Contenção e Compensação

O ministro apresentará uma série de propostas ao governo para conter a disseminação da PSA e compensar os danos. O governo compensará os danos causados pelo abate de suínos com base no valor médio de uma carcaça, visando evitar o colapso da suinocultura e da indústria, dado que a carne suína é uma fonte popular e importante de proteína na Estônia.

O segundo aspecto do pacote de propostas diz respeito ao fortalecimento das medidas de biossegurança e ao apoio aos caçadores. Terras enfatizou que, para conter o vírus, é crucial que a cota de caça de javalis seja totalmente cumprida, pois a experiência passada demonstra que a doença regride com a diminuição da população de javalis. Ele estima a densidade populacional ideal de javalis na Estônia em dois por quilômetro quadrado, o que exigiria uma redução de um terço em relação ao número atual de três por quilômetro quadrado.

Desafios e Cooperação

A PSA tem atingido fazendas no centro e sul da Estônia, mas com altas populações de javalis em Saaremaa e outras áreas, uma abordagem holística é necessária para manter os javalis afastados das fazendas. Terras destacou que a PSA é uma doença perigosa com grande impacto econômico, que, embora não seja perigosa para os humanos, pode ser disseminada por contato humano, moscas, outros animais selvagens e equipamentos agrícolas. Ele informou que, no último mês, vários surtos foram diagnosticados, resultando no abate de 17.000 suínos, sendo o caso mais recente na terça-feira.

O ministro propôs alterar o Plano Nacional de Desenvolvimento Rural para apoiar os caçadores na compra de freezers para armazenar carne e caçá-la localmente, como outra forma de conter a doença. Terras planeja solicitar à União Europeia uma isenção das regulamentações que proíbem o manuseio de carne crua de javali, a fim de usá-la para ração animal, o que representaria uma solução de longo prazo.

Meelis Laande, CEO da Atria Estonia, uma das maiores produtoras de carne suína da Estônia, lamentou que a indústria de processamento tenha que destruir grande quantidade de matéria-prima sem compensação. Ele enfatizou que manter os javalis longe das fazendas de suínos é a medida mais importante.

Terras também anunciou que o estado começará a comprar javalis caçados para preparação de alimentos, que poderão ser usados para rações de campo para as Forças de Defesa da Estônia e como ajuda alimentar para a Ucrânia, desde que não estejam infectados com PSA. Olev Kalda, do Conselho de Agricultura e Alimentos (PTA), confirmou que javalis positivos para PSA serão descartados e não usados para enlatar carne. O ministro ainda formará um grupo de trabalho para buscar uma visão de longo prazo para evitar a recorrência constante da PSA na pecuária da Estônia.

Desde o final de junho, a PSA foi detectada em fazendas na Letônia e, posteriormente, na Estônia, espalhando-se por todo o país e forçando o abate de milhares de suínos em algumas fazendas maiores.

Referência: News ERR