Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,71 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,62 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,05 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,80 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,12 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,53 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.036,21 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Frigoríficos

Setor frigorífico já sente o risco de entregar (se tiver navio) e não receber da Rússia

Crise na Rússia, com sanções e problemas de navio, está no radar dos frigoríficos

Setor frigorífico já sente o risco de entregar (se tiver navio) e não receber da Rússia

Até que as companhias exportadoras se manifestem oficialmente, o cenário ficou complicado para os embarques à Rússia. E os frigoríficos devem ser os primeiros a sentirem o golpe.

As empresas de navegação anunciam reavaliação de rotas e os bancos do país têm dificuldades de enviarem remessas ao exterior – mesmo com o sistema Swift ainda operante para eles.

“Para tudo, todos estão reavaliando e até os importadores russos não devem saber o que fazer”, informa Daniel Freire, presidente do Sindicarne do Pará, uma das origens de embarques de carne bovina para o país.

No Sul, importante líder setorial da cadeia de suínos e frangos, que pede reserva do seu nome e até do estado que representa, também já foi notificado das mesmas condições.

Com o agravante, segundo ele, de que “receber dos russos sempre foi um problema”, somando agora com as “dificuldades operacionais reais”, aumenta o risco de calote.

Além do que estaria por vir, há a questão dos produtos que já estão a caminho. Embora haja um sinal dos importadores na maioria dos casos, lembra Freire, em até 40% pré-embarque, o restante a receber fica em suspenso.

Em carne suína, a Rússia importou apenas 9 mil toneladas em 2021 (até 2017 era o maior comprador), mas abriu uma cota de 100 mil/t até junho.

Em relação a bovinos, os embarques vinham crescendo, sendo o terceiro principal destino em janeiro, depois de muito tempo de embargo sobre algumas plantas pela acusação de uso de hormônios, nunca provada.