Redação SI 15/05/2002 – O Brasil pode começar a trocar carne suína produzida no país por milho convencional da Argentina. É uma proposta da Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs) para entregar 20 mil toneladas de carne suína aos argentinos em troca de aproximadamente 200 mil toneladas de milho não transgênico do país vizinho, como pretende o presidente da entidade, Alfredo Felipe da Luz Sobrinho. A carne seria embarcada por empresas reunidas pela Abipecs. As negociações com empresas argentinas para que seja feita a troca entre a proteína brasileira e o milho argentino já começaram. Mas, para que os negócios se concretizem, é necessário o apoio do governo brasileiro e a garantia de que o milho importado do país vizinho não é geneticamente modificado. Para que isso ocorra, a Associação de Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína enviou, na segunda-feira, uma carta ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, detalhando o projeto. Se aprovada, a proposta da Abipecs poderia resolveria dois problemas de uma só vez: aliviaria o custo do milho, que está crescendo devido à expectativa de quebra na safrinha brasileira, e reduziria a grande oferta de suínos – que existe tanto no mercado interno quanto externo. De janeiro a abril deste ano, a Argentina deixou de importar cerca de 12 mil toneladas de carne suína brasileira, o que corresponde a US$ 18 milhões apenas no primeiro trimestre do ano.
Suíno por milho
Brasil pode começar a trocar carne suína por milho convencional da Argentina.
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