
Estudos recentes destacam a importância dos minerais vestigiais na dieta de suínos, revelando que a escolha adequada dessas fontes pode influenciar significativamente a saúde intestinal, o desempenho reprodutivo e a sustentabilidade ambiental.
Pesquisas indicam que fontes orgânicas de ferro possuem uma biodisponibilidade 125% a 185% maior que o sulfato ferroso, resultando em maior absorção e menor excreção, reduzindo a contaminação ambiental. Excesso de ferro não absorvido pode desequilibrar a microbiota intestinal, favorecendo bactérias nocivas como E. coli e aumentando o risco de diarreia.
A tendência crescente na utilização de minerais vestigiais orgânicos na suinocultura é impulsionada por seus benefícios em termos de biodisponibilidade e menor impacto ambiental. Ingredientes como farelo de soja, óxido de zinco e fosfato monocálcico contribuem significativamente para a ingestão de ferro, mas muitas vezes são negligenciados nas especificações dietéticas.
Especialistas sugerem que as recomendações atuais para minerais vestigiais, baseadas em dados antigos, podem não refletir as necessidades dos suínos modernos, indicando a necessidade de revisões baseadas em pesquisas atualizadas.
Essas descobertas ressaltam a importância de uma abordagem mais precisa na formulação de dietas para suínos, visando otimizar a saúde animal e minimizar o impacto ambiental.
Com informações do Pig Progress.